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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

IMPEACHMENT CUNHA NÃO COMENTA REAÇÃO DE DILMA, QUE OUVIU BUZINAÇO

'CADA UM TEM SUA MANEIRA DE SE COMPORTAR', DIZ EDUARDO CUNHA
Publicado: 03 de dezembro de 2015 às 09:06 - Atualizado às 09:33
Redação
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MOTORISTAS BUZINARAM E GRITARAM CONTRA DILMA, À PASSAGEM PELO PLANALTO E ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS. (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO)
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou se esquivar de comentar a reação da presidente Dilma Rousseff após o anúncio do acolhimento do processo de impeachment. "Não vou comentar. Já comuniquei a decisão e está lá escrito. Fui bastante zeloso nas minhas palavras. Cada um tem sua maneira de se comportar", afirmou Cunha ao deixar a Câmara no final da noite desta quarta-feira, 2.
Enquanto Dilma se reunia com assessores e ministros, carros buzinavam quando passavam à frente do Palácio do Planalto, com os motoristas gritando xingamentos contra ela. Vários populares apareceram com faixas de apoio ao impeachment e bandeiras do Brasil.
Cunha anunciou a abertura do impeachment as 18h38 de ontem. Duas horas depois, a presidente fez o pronunciamento no Palácio do Planalto em que se disse confiante de que o processo será arquivado e que não há motivos para a abertura de um processo de impeachment contra ela.
Dilma se declarou "indignada" com a decisão de Cunha. Em curto pronunciamento, ela ainda alfinetou Cunha ao afirmar que não possui conta no exterior e nunca ocultou patrimônio pessoal.
O presidente da Câmara, que deu andamento ao pedido de impeachment nesta quarta-feira, é alvo de investigações pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato por supostamente possuir contas na Suíça das quais seria beneficiário.

Dilma diz que não ocultou bens. Fez pior: ocultou a verdade para vencer a eleição e jogou o país no buraco.

EM 


Do blog do coronel - Em pronunciamento, a presidente Dilma Rousseff disse que recebeu com indignação a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de impeachment contra ela. Em referência indireta ao peemedebista, ela afirmou que não tem conta no exterior, que não pesam contra ela denúncias de práticas de atos ilícitos nem de desvio de dinheiro público. Com uma cara bastante séria, Dilma prosseguiu, dizendo que nunca coagiu pessoas nem instituições em busca de satisfazer seus interesses pessoais. Segundo ela, são inconsistentes e improcedentes as razões que embasaram o pedido de impeachment. A matéria é de O Globo.

Dilma também negou que tenha barganhado votos no Conselho de Ética da Câmara para evitar a abertura de processo de perda de mandato contra Cunha. Ela aproveitou ainda para registrar que o Congresso aprovou na tarde de hoje a nova meta fiscal, permitindo que o governo volte a ter condições de prestar todos os serviços à população.

— Recebi com indignação a decisão do presidente da Câmara de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira sobre mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo contas no exterior. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meu interesse. Meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa coisa pública — discursou Dilma ao lado de 11 ministros.


— Nós últimos tempos,em especial nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment. Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais ou éticos que devem governar a vida pública. Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso país. Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no estado democrático de direito. Obrigado a todos vocês e muito boa noite.

Em resposta ao pronunciamento de Dilma, Eduardo Cunha preferiu adotar tom cauteloso:— Não vou comentar. Cada um tem a sua maneira. Eu fui muito zeloso com as minhas palavras.
A presidente esteve acompanhada, no Salão Leste do Palácio do Planalto, dos ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoine (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), GIlberto Occhi (Integração), Celo Pansera (Ciência e Tecnologia), Aldo Rebelo (Defesa), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior),Gilberto Kassab (Cidades), Luís Inácio Adams (AGU) e André Figueiredo (Comunicações).
Ao longo dos quatro minutos que duraram seu discurso, os ministros permaneceram enfileirados ao lado direito de Dilma, em manifestação de apoio.

O Palácio do Planalto foi tomado de surpresa com a decisão de Cunha de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff hoje. No começo da tarde, logo após o anúncio dos deputados petistas de que votariam contra Cunha no Conselho de Ética, o governo reagiu imediatamente temendo que algo grave pudesse acontecer, vislumbrando a discussão do impeachment nas próximas semanas. No entanto, ao longo da tarde e com o ambiente parecendo calmo, o Planalto resolveu que aguardaria os desdobramentos da reunião do conselho, na semana que vem. Mesmo com a preocupação no ar, ninguém imaginava que Cunha desse andamento ainda hoje ao pedido de afastamento.

Imediatamente após o anúncio de Cunha de que aceitaria o pedido de impeachment, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) desceu para o gabinete de Dilma para discutir o assunto. Em seguida chegou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Auxiliares da presidente afirmaram que o momento é de cautela e que não cabia até então ao governo se antecipar ao debate sobre o impeachment. Até minutos antes do anúncio de Cunha, o Planalto avaliava que se ele tomasse essa decisão, ficaria evidente que estava se vingando do PT e do Executivo. Surpreendidos, os governistas se reunirão para decidir qual será a reação a Cunha.

O núcleo político do governo vinha operando fortemente para que os três deputados petistas no Conselho de Ética aliviassem a situação de Cunha a fim de evitar que ele aja contra a petista. A operação, no entanto, vinha causando constrangimento na maioria da bancada do PT, que não concordava com a ajuda ao peemedebista.

— Berzoini, Jaques e Rossetto, que têm proximidade com muitos de nós na bancada sabiam da nossa posição e da nossa dificuldade, mas agiram de forma contraditória, numa posição de governo que não era boa para ninguém — disse um parlamentar petista citando os ministros do PT da Secretaria de Governo, da Casa Civil e do Trabalho, respectivamente.

A decisão tomada pela bancada, com o suporte do PT a partir da nota do presidente Rui Falcão, expôs a rebeldia dos deputados com a pressão do governo. — Criou-se uma situação muito constrangedora. Não podemos igualar Dilma a Cunha — disse o deputado Vicentinho (PT-SP).

Alan Sanches conclama sociedade a reagir contra aumento de imposto do governo da Bahia

Do-jornaldamidia.com.br

Para Alan Sanches, o governo não quer poupar e busca alternativa para a população pagar a conta.
Para Alan Sanches, o governo não quer poupar e busca alternativa para a população pagar a conta.

Inconformado com o projeto de lei que chegou à Assembleia Legislativa que aumenta impostos, incluindo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o deputadoestadual Alan Sanches conclamou a sociedade civil, que conforme ele, é quem sentirá ainda mais o prejuízo no bolso, para protestar, contra o que considera, mais um absurdo. Para o parlamentar, a confirmação da elevação do ICMS seria mais do que retrocesso.

“Se aprovado este projeto vou poder dizer que estamos voltando à Idade Média, aos tempos medievais que quando o rei se sentia prejudicado no seu tesouro, na sua riqueza, ele aumentava os impostos oprimindo a população. E isso, infelizmente, estamos vivendo nos tempos atuais. Ao invés de buscar meios para que Governo Federal, seu aliado de primeira hora, honre seus compromissos, ao invés de diminuir o número de secretárias, de superintendências, o Governo do Estado, simplesmente para fechar suas contas que já extrapola o limite prudencial com gastos de pessoal, pune a população baiana, que vive umas das piores crises da história do país, elevando ainda mais os impostos”.

O deputado reforça ainda que o executivo estadual já onerou o bolso dos servidores públicos que estão sentindo na pele a nova regulamentação do Planserv, mudança a qual, ele destaca, tentou barrar, mas não teve apoio. “Portanto, é preciso que a população se levante contra mais essa punição, esse presente de Natal que Rui Costa está concedendo”, sustentou..

CHICO REIS QUER CPI PARA INVESTIGAR PLAGIO DE PLANO DE SANEMANRO DA EMASA


Vereador Chico Reis, quer a verdade
Na Sessão Plenária da Câmara de Vereadores de Itabuna, hoje (02) à tarde, através do vereador Chico Reis (PRP), foi entregue um documento com assinaturas de 300 funcionários da Empresa Municipal de Águas e Saneamento-EMASA S/A, para que seja investigado, através de uma CEI-Comissão Especial de Investigação, um possível plágio de um  Plano de Saneamento Básico, visando a venda daquela empresa e, que, segundo informações, custou 690 mil reais, da cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dilma tem apenas 2% de "ótimo" na CNI-Ibope.

É o fundo do poço. Pesquisa CNI-Ibope apresentada agora mostra Dilma com aprovação de apenas 2% de ótimo e 8% de bom. Já ruim e péssimo soma 69%. Regular, 21%. 82% desaprova a presidente. Os números são desesperadores. Leia mais aqui. E aqui. 

Augusto Castro se reúne com Aécio Neves para traçar metas para 2016

DO VERDINHO
O deputado estadual Augusto Castro (PSDB) cumpriu uma agenda política nesta terça-feira no congresso nacional. Ele se reuniu com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.

O PSDB se reuniu na liderança do Senado para definir as estratégias para os maiores 150 municípios do país na eleição de 2016. Augusto Castro é pré-candidato a prefeito de Itabuna e o partido está traçando algumas metas para a sua pré-campanha.

“ É com muita alegria que recebo a visita do deputado Augusto Castro no momento em que o PSDB se fortalece em todo o Brasil, em especial na Bahia e de forma especialíssima em Itabuna. Me lembro muito bem da forma carinhosa como fui recebido em Itabuna na nossa caminhada eleitoral e do extraordinário resultado que lá tivemos.

Tenho certeza que essa belíssima construção política, com o talento do Augusto e com o apoio dos seus companheiros nós estaremos prestes dentro de muito pouco tempo construir uma nova história para Itabuna. Vamos permitir que Itabuna der um grande salto no seu desenvolvimento”, declarou Aécio Neves.

Augusto Castro estava acompanhado do presidente estadual do PSDB, João Gualberto, do ex-deputado João Almeida, dos deputados Jutahy Magalhães e Antônio Imbassahy.

Gasolina aumenta hoje 6% e óleo diesel sobe mais 4%

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Gasolina aumenta hoje 6% e óleo diesel sobe mais 4%

A alta na refinaria deve ser repassada ao consumidor, com impactos na inflação deste e do próximo ano.
A Petrobras informou, na noite desta terça-feira (29), que decidiu reajustar os preços de venda de seus combustíveis nas refinarias. Os reajustes são de 6% na gasolina e de 4% no óleo diesel.

Os aumentos já valem a partir desta quarta-feira (30) e são em valores médios no Brasil. “Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”, especificou a estatal em nota.

A recomposição de preços é uma estratégia da companhia para recuperar sua situaçãofinanceira e permitir que possa manter os investimentos previstos.

A alta na refinaria deve ser repassada ao consumidor, com impactos na inflação deste e do próximo ano.
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"Prefeita ostentação" se entrega à Polícia Federal após 39 dias foragida

Lidiane Leite da Silva em foto no Facebook/Reprodução
Foragida há 39 dias, a ex-prefeita do município de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite da Silva, se apresentou na superintendência da Polícia Federal em São Luís, no início da tarde desta segunda-feira (28). Ela chegou ao local às 13h acompanhada de advogados e entrou pelos fundos do prédio.

Lidiane (ex-PP) estava foragida desde o dia 20 de agosto. Agora ela vai responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à licitação. A ex-prefeita de Bom Jardim, a 275 Km de São Luís, é apontada pela PF como membro de uma organização criminosa que pode ter desviado R$ 15 milhões da Prefeitura de Bom Jardim. Fazem parte desta organização, segundo a polícia, os ex-secretários do município, Beto Rocha, de Assuntos Políticos, e Antonio Cesarino, de Agricultura. Ambos foram presos em 20 de agosto, data fuga de Lidiane.

A polícia chegou à organização após monitorar e rastrear o desvio de recursos federais destinados à merenda escolar por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Báica e de Desenvolvimento dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ela chegou a ter o nome incluído na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A PF ainda alertou na época, que qualquer pessoa que tentasse ajudá-la seria tratada como integrante da organização criminosa.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

POPULAÇÃO DE IBICARAÍ PEDE O NOME DE WALDYR MONTENEGRO

COM CERTEZA É UM GRANDE NOME PARA O PROGRESSO DE IBICARAÍ
Waldyr Montenegro, ama sua terra
Partindo de uma iniciativa da própria população de Ibicaraí, o nome do jornalista, publicitário e professor Waldyr Montenegro Matos Junior (Boró) e um dos mais requisitados para disputar a próxima eleição como prefeito daquele município.

Waldyr Montenegro (Boró), filho dos professores Oscar de Queiroz Matos Valdir Pinto Montenegro Mattos e que já foram vereadores e fundadores das Faculdades Montenegro, tem inúmeros trabalhos prestados à comunidade de Ibicaraí, principalmente, nas áreas, social e da educação.

Numa demonstração de grande amor e carinho por Ibicaraí e seus conterrâneos, em breve Waldyr Montenegro, após árdua pesquisa, ainda em andamento, estará lançando um grande livro, sobre a historia de nossa querida Ibicaraí (Terra Santa). Vamos Aguardar.


O lançamento do livro da historia de Ibicaraí por Waldyr Montenegro, demonstra que ele tem um grande amor por seu povo e sua memória, portanto, o nome de Waldyr Montenegro, caso seja candidato a prefeito, merece e deve ser analisado com muita atenção, pois ele conhece e ama sua terra como ninguém!          

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Kátia Alves critica Dilma: ''A mãe do PAC se tornou a madrasta malvada''

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Kátia Alves:
Kátia Alves: "Ela (Dilma) ajudou derrubar a economia". (Foto: Facebook/Reprodução)
“A popularidade da presidente Dilma despenca de tal forma que, daqui a pouco, apresentará índices negativos, como os da economia brasileira, que ela ajudou a derrubar”, afirmou a vereadora Kátia Alves, nesta quarta-feira (22), diante do resultado da pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou pífios 7,7% de avaliação positiva da petista, contra 10,8% da consulta anterior, feita em março.

O levantamento mostrou ainda que 62,8% dos brasileiros são favoráveis ao impeachment da presidente.De acordo com a vereadora, além da crise econômica, a imagem de Dilma está desgastada pela falta de credibilidade e pela ingratidão com o eleitorado que a elegeu. 

“Dilma agradeceu a votação dos brasileiros com aumento do desemprego, da inflação, da gasolina e da energia. Os recursos para o BRT de Salvador ainda não foram liberados, prejudicando a mobilidade da população que votou nela. Com base nisso, é possível dizer que a ‘mãe do PAC’ se tornou, dos brasileiros, a madrasta malvada dos contos de fadas”, concluiu.

JORNALISTA WALDENY ANDRADE LANÇA LIVRO "A ILHA DE ARAMYS"

Roberto José  saúda o escritor
Waldeny fala da importância dolivro
Sec. da Comunicação fala do projeto da FICC
Escritor autografa a sua obra 
Em uma concorrida noite de sessão de autógrafos o radialista, jornalista e escritor Waldeny Andrade lançou na quinta-feira, dia 30, o livro “A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna”, editado pela Via Litterarum, no foyer da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), na Praça Laura Conceição. Acompanhado do vice-prefeito Wenceslau Junior e do secretário municipal de Comunicação, Gilvan Rodrigues, o presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), Roberto José da Silva, destacou a trajetória do escritor e falou dos projetos de incentivo à cultura como instrumento de transformação social.




Roberto José relatou que desde 2013, a partir da administração do prefeito Claudevane Leite, a política cultural de Itabuna tem passado por transformações, com a criação da Casa das Artes e outros programas como VIv-A-rte que fazem a  inserção de crianças, adolescentes em jovens nas diversas linguagens culturais, com núcleos em várias partes da cidade. Também destacou a Feira Literária de Itabuna (Felita), cuja próxima edição acontece na Alameda da Juventude em outubro, depois de lançada ano passado. “Recentemente o município foi selecionado entre cidades do Brasil em Gestão de Excelência e Sustentabilidade sob o patrocínio da Fundação Getúlio Vargas por conta dos projetos”, discursou.

Ao saudar o autor de A Ilha de Aramys - 40 anos de eleições em Itabuna”, o vice-prefeito Wenceslau Junior, que representou o prefeito Claudevane Leite, lembrou-se do apoio que os líderes estudantis receberam dos veículos dirigidos por Waldeny ao longo do processo da criação da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Já o secretário de Comunicação, Gilvan Rodrigues, destacou o compromisso ético do  jornalista com a profissão e a valorização de jovens talentos surgidos no extinto Diário de Itabuna e Rádio Jornal de Itabuna que dirigiu juntamente com seu falecido irmão, o jornalista Nilson Andrade.

Vários profissionais fizeram pronunciamentos reconhecendo a trajetória do escritor, a exemplo de Paulo Lima, Ederivaldo Benedito e Joselito dos Reis que, saudando ao escritor recitou o seu poema: "Abandono",   durante a sessão de autógrafos do segundo livro do escritor que contém 300 páginas e alterna ficção inspirado num fato ocorrido em Itabuna na segunda metade do século passado, e realidade enfocando 40 anos de eleições neste município.  O evento fez parte da programação festiva do 105º aniversário de emancipação política e administrativa de Itabuna, transcorrido na terça-feira passada, 28 de julho.

Por - Luiz Conceição
Fotos: Rick Mascarenhas

sábado, 20 de junho de 2015

Aécio vence Lula, Marina, supera Alckmin e é o nome da Oposição para 2018.

DO - COTURNONOTURNO - SÁBADO, 20 DE JUNHO DE 2015

Aécio vence Lula, Marina, supera Alckmin e é o nome da Oposição para 2018.

No Datafolha publicado hoje, o instituto também simulou um cenário de corrida eleitoral para a Presidência da República. Aécio Neves (PSDB-MG) alcançou 35% das intenções de voto — 10 pontos à frente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marina Silva aparece com 18%. Com Geraldo Alckmin (PSDB-SP) no lugar de Aécio, Lula e Marina empatariam tecnicamente em primeiro lugar, com 26% e 25% _ deixando Alckmin em terceiro, com 20%. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), aparece com 2% no primeiro cenário (com Aécio) e 3% no segundo (com Alckmin). Se não houver trairagem dentro do tucanato, especialmente nos pequenos e mesquinhos feudos familiares de São Paulo, o PSDB já tem o líder com 51 milhões de votos para construir uma campanha vitoriosa em 2018.

Datafolha bota Dilma no fundo do poço: apenas 1 em cada 10 brasileiros aprova o governo da mentira e da corrupção.

(Folha) A presidente Dilma Rousseff chega ao final do primeiro semestre avaliada como ruim ou péssima por 65% do eleitorado, um novo recorde na série do Datafolha desde janeiro de 2011, início de seu primeiro mandato. No histórico de pesquisas nacionais de avaliação presidencial do instituto, essa taxa de reprovação só não é pior que os 68% de ruim e péssimo alcançados pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes de seu impeachment. 

Considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, trata-se praticamente de um empate. No levantamento realizado na quarta (17) e na quinta (18), o Datafolha apurou que apenas 10% dos brasileiros classificam o governo da petista como bom ou ótimo. Essa taxa —só comparável às dos momentos mais críticos de Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso— equivale a um terço da pior marca de Dilma em seu primeiro mandato, os 30% pós-junho de 2013, quando uma onda de grandes protestos espalhou-se pelo país. 

Em relação à pesquisa de abril, a reprovação de Dilma subiu cinco pontos; a aprovação oscilou três para baixo. A atual taxa de aprovação da presidente é baixa, e em patamares muito parecidos, entre eleitores de diferentes níveis de renda. No grupo dos mais pobres, os que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 11% a aprovam, 62% a reprovam. No segmento dos mais ricos (acima de 10 salários), 12% a aprovam, 66% a reprovam. 

Tendências parecidas ocorrem nos recortes por sexo, idade e escolaridade. Algum contraste pode ser observado na aprovação por região. No Sudeste, a área mais populosa, só 7% aprovam a presidente. No Nordeste, 14%. Já a reprovação nos nove Estados nordestinos, área onde Dilma obteve enorme vantagem de votos na eleição de 2014, é de 58%.

Marcelo Odebrecht ameaça derrubar a República: “Terão de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”.

Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jatoexpôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República,Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”

Na manhã da sexta-feira, 19 de junho de 2015, 459 dias após o início da Operação Lava Jatoprenderam o Marcelo. Ele estava em sua casa, no Morumbi, em São Paulo, quando agentes e delegados da Polícia Federal chegaram com o mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações do petrolão na primeira instância. Estava na rua a 14ª fase da Lava Jato, preparada meticulosamente, há meses, pelos procuradores e delegados do Paraná, em parceria com a PGR. 

Quando ainda era um plano, chamava-se “Operação Apocalipse”. Para não assustar tanto, optou-se por batizá-la deErga Omnes, expressão em latim, um jargão jurídico usado para expressar que uma regra vale para todos – ou seja, que ninguém, nem mesmo um dos donos da quinta maior empresa do Brasil, está acima da lei. Era uma operação contra a Odebrecht e, também, contra a Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do país. Eram as empresas, precisamente as maiores e mais poderosas, que ainda faltavam no cartel do petrolão. Um cartel que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, fraudou licitações da Petrobras, desviou bilhões da estatal e pagou propina a executivos da empresa e políticos do PT, do PMDB e do PP, durante os mandatos de Lula e Dilma.

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Pânico no governo do PT: Lava Jato vira Lava Rampa.

(Estadão) A prisão dos empresários das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez trouxe preocupação ao Palácio do Planalto. Apesar da intenção dos assessores palacianos em manter a presidente Dilma Rousseff totalmente afastada das polêmicas provocadas pela Operação Lava Jato e das consequências dela, o sentimento é que todo este processo acaba por desestabilizar o governo, que já se encontra sob ataques de vários setores e sofrendo com baixa popularidade.

A preocupação não é só pelo governo Dilma, mas também pelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que consideram ser o alvo atual da Lava Jato. Só que, mirando em Lula, não há como não respingar em Dilma. O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi visto muitas vezes no Planalto, durante o governo Lula e em inúmeras viagens do ex-presidente a África. Também acompanhou o presidente a Cuba, onde a empresa está à frente da construção do Porto de Mariel.

Desde 2011, Dilma se reuniu pelo menos cinco vezes oficialmente, com Marcelo Odebrecht. O último encontro foi há menos de um mês, no 26 de maio, no hotel Intercontinental, na Cidade do México.Marcelo Odebrecht, que era a figura central do evento, teve deferência especial por estar coordenando o encontro empresarial que Dilma prestigiou. Ontem, antes de embarcar para cumprir agenda em Camaçari, na Bahia, a presidente Dilma recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Palácio da Alvorada. Cardozo foi informar à presidente sobre a nova etapa da operação. Na volta da Bahia, nova reunião de avaliação da operação com Cardozo.

Proximidade. Marcelo Odebrecht sempre foi próximo dos petistas. Nos bastidores, auxiliares de Dilma e dirigentes do PT dizem que Cardozo perdeu o controle sobre as investigações da Lava Jato, da Polícia Federal. Em conversas reservadas, até mesmo petistas afirmam que a oposição fará de tudo para "pegar" o ex-presidente Lula.

A avaliação no PT é a de que o cerco está se fechando e que a crise política vai piorar. Mas, mesmo sabendo dos incômodos que a prisão dos empreiteiros pode trazer para o governo, assessores da presidente afirmam que não haverá problema em relação às doações de campanha. Justificam que os responsáveis das duas empresas declaram voto explicito aos adversários da petista no ano passado. Marcelo Odebrecht teria anunciado voto ao tucano Aécio Neves, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, a Marina Silva, do PSB.

Para salvar a alma, Lula fala o diabo contra o PT e Dilma.

(O Globo) Como se estivesse em um confessionário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o coração a um seleto grupo de padres e dirigentes de entidades religiosas no auditório de seu instituto, anteontem, em São Paulo. Em tom de desabafo, criticou duramente a presidente Dilma Rousseff e creditou ao governo dela, sobretudo no segundo mandato, a crise vivida pelos petistas. Para Lula, a taxa de aprovação da companheira está no “volume morto”, numa referência à situação hídrica paulista, e, com o silêncio do Planalto, o “governo parece um governo de mudos”. O ex-presidente admitiu ainda que é “um sacrifício” convencer sua sucessora a viajar pelo país e defender sua gestão.

— Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto. Todos estão numa situação muito ruim. E olha que o PT ainda é o melhor partido. Estamos perdendo para nós mesmos — disse Lula.

Para ilustrar a profundidade do poço em que se meteu o PT, Lula citou uma pesquisa interna do partido, que revela que a crise se instalou no coração da legenda, o ABC Paulista. Muito rouco, o ex-presidente dizia coisas como “o momento não está bom” e “o momento é difícil”. — Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo, e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo — disse Lula aos religiosos.

Ele afirmou ter dito à presidente: “Isso não é para você desanimar, não. Isso é para você saber que a gente tem de mudar, que a gente pode se recuperar. E entre o PT, entre eu e você, quem tem mais capacidade de se recuperar é o governo, porque tem iniciativa, tem recurso, tem uma máquina poderosa para poder falar, executar, inaugurar”.

Na mesa, os mais de 30 participantes do encontro, entre eles o bispo dom Pedro Luiz Stringhini, não deram trégua ao ex-presidente. Sobraram críticas para o PT, o governo, o próprio Lula e seu pupilo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Os religiosos defenderam que o partido volte à antiga liturgia e se aproxime mais dos trabalhadores.

Lula concordou com a tese, dizendo que os petistas trocaram a discussão da política pela do mandato.
A reunião faz parte da estratégia do partido de tentar se reaproximar de sua base social. O interlocutor da ala religiosa é o ex-ministro Gilberto Carvalho, mencionado diversas vezes por Lula, em seu discurso de mais de 50 minutos, para exemplificar como o governo Dilma perdeu o contato com os movimentos sociais. Lula cobrou da presidente, e tem feito isso em outras reuniões reservadas, uma agenda positiva e mais exposição pública. Para o petista, Dilma deixou o governo mais distante dos mais pobres.

— Na falta de dinheiro, tem de entrar a política. Nesses últimos cinco anos, fizemos muito menos atividade política com o povo do que fizemos no outro período — disse ele, citando as conferências nacionais com grupos sociais: — Isso acabou, Gilberto!

Lula reclamou que Dilma tem dificuldade de ouvir até mesmo os conselhos dados por ele: — Gilberto sabe do sacrifício que é a gente pedir para a companheira Dilma viajar e falar. Porque na hora que a gente abraça, pega na mão, é outra coisa. Política é isso, o olhar no olho, o passar a mão na cabeça, o beijo. Nesse ponto da conversa, o ex-presidente fez questão de ressaltar: falar com a população não é “agendar para falar na televisão”.

Durante a reunião, Gilberto Carvalho, que saiu do núcleo central do governo Dilma depois de muitas críticas à atuação da equipe da presidente, concordava com Lula, completava frases e assentia com a cabeça enquanto o ex-presidente subia o tom: — Aquele gabinete (presidencial) é uma desgraça. Não entra ninguém para dar notícia boa. Os caras só entram para pedir alguma coisa. E como a maioria que vai lá é gente grã-fina... Só entrou hanseniano porque eu tava no governo, só entrou catador de papel porque eu tava no governo — disse Lula, que completou: — Essa coisa se perdeu.

Lula revelou o quem tem conversado com Dilma nos encontros privados. Os dois têm feito reuniões em São Paulo, e a presidente só as informa na agenda oficial depois que são realizadas. Ele disse que fala para a presidente que a hora é de “ ir para a rua, viajar por esse país, botar o pé na estrada”. Diz ainda que os petistas não podem temer as vaias. Uma das armas para recuperar a combalida gestão, segundo ele, é investir na execução do Plano Nacional de Educação. O problema seria, de acordo com ele mesmo, que o próprio PT desconhece o conteúdo do plano.

“OS MINISTRO TÊM DE FALAR”
O petista, que não falou com os padres sobre uma possível candidatura à Presidência em 2018, mas não esconde que pode concorrer ao terceiro mandato, disparou fortemente contra os ministros, sobretudo os do PT. — Os ministros têm de falar. Parece um governo de mudos. Os ministros que viajam são os que não são do PT. Kassab já visitou 23 estados, não sei quem já visitou 40 estados —exagerou.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, preside o PSD e quer recriar o Partido Liberal. Foi citado mais uma vez, para criticar o desânimo dos líderes petistas: — Aí não dá. Kassab já tá criando outro partido e a gente não tá defendendo nem o da gente! Lula disse que também tem chamado a atenção do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, dizendo que ele deveria fazer mais discursos públicos. — Pelo amor de Deus, Aloizio, você é um tremendo orador — disse ele, que emendou, arrancando risos dos religiosos: — É certo que é pouco simpático.

O ex-presidente ressaltou ainda que “inaugura-se (obra do) Minha Casa Minha Vida todos os dias”, mas que os políticos locais não destacam o papel do governo nas obras. Para criticar o empenho de Dilma na aprovação do ajuste fiscal, Lula afirmou:

— Falar é uma arma sagrada. Estamos há seis meses discutindo ajuste. Ajuste não é programa de governo. Em vez de falar de ajuste... Depois de ajuste vem o quê? — criticou Lula, apontando que é preciso “fazer as pessoas acreditarem que o que vem pela frente é muito bom”. Segundo o petista, “agora parece que acabou o (assunto) do ajuste”.

A VACA TOSSIU
Lula disse que o governo não dá boas notícias ao país. — Nós tivemos as eleições no dia 26 de outubro. De lá pra cá, Gilberto, nós temos que dizer para vocês, porque vocês são companheiros, depois de nossa vitória, qual é a noticia boa que nós demos para este país? Essa pergunta eu fiz para a companheira Dilma no dia 16 de março, na casa dela.

Segundo Lula, nesse encontro estavam os ministros Mercadante, Jacques Wagner (Defesa) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência), além de Rui Falcão, presidente nacional do PT. —Eu fiz essa pergunta para Dilma: “Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao Brasil?” E ela não lembrava. Como nenhum ministro lembrava. Como eu tinha estado com seis senadores, e eles não lembravam. Como eu tinha estado com 16 deputados federais, e eles não lembravam. Como eu estive com a CUT, e ninguém lembrava.

Para os religiosos — que foram recebidos no Instituto Lula com café, refrigerantes, sanduíches e docinhos como brigadeiro e olho de sogra — Lula continuou a “confissão”, elencando as más notícias dadas pelo governo: — Primeiro: inflação. Segundo: aumento da conta de água, que dobrou. Terceiro: aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou. Quarto: aumento da gasolina, do diesel, aumento do dólar, aumento das denúncias de corrupção da Lava-Jato, aquela confusão desgraçada que nós fizemos com o Fies (Financiamento Estudantil), que era uma coisa tranquila e que foram mexer e virou uma desgraceira que não tem precedente. E o anúncio do que ia mexer na pensão, na aposentadoria dos trabalhadores.

Nesse momento, Lula resgatou as promessas não cumpridas por Dilma durante a última campanha eleitoral. — Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu. Tem outra frase, Gilberto, que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez. E os tucanos sabiamente colocaram Dilma falando isso (no programa de TV do partido) e dizendo que ela mente. Era uma coisa muito forte. E fiquei muito preocupado.

O ex-presidente ainda disse aos religiosos — entre eles o padre Julio Lancelotti, dirigentes de pastorais católicas e um pastor evangélico — não acreditar na existência do mensalão. — Não acredito que tenha havido mensalão. Não acredito. Pode ter havido qualquer outra coisa, mas eu duvido que tenha havido compra de voto — disse ele, mencionando que o ex-deputado Luizinho, do PT de Santo André, não poderia ter voto comprado no mensalão porque era, na época do escândalo, em 2005, líder do governo.

Lula repetiu a crítica que tem feito desde o início do ano nas reuniões do partido: a de que os petistas saíram derrotados do caso do mensalão porque trataram do caso “juridicamente”, quando a discussão, segundo ele, é política. Os petistas têm se desdobrado para defender, desta vez, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, acusado de integrar o esquema descoberto pela Operação Lava-Jato, numa mudança em relação à postura adotada sobre o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

Durante as investigações do mensalão, a direção do PT expulsou Delúbio, que só voltou a ser defendido pelos principais nomes da legenda quando começou o julgamento no Supremo.— Nós começamos a quebrar a cara ao tratar do mensalão juridicamente. Então, cada um contratou um advogado. Advogado muito sabido, esperto, famoso, desfilando por aí, falando que a gente ia ganhar na Justiça. E a imprensa condenando. Todo dia tinha uma sentença. Quando chegou o dia do julgamento, o pessoal já estava condenado — disse Lula.

Para ele, o atual momento vivido pelo PT é ainda mais dramático. Ele diz que há um “mau humor na sociedade”. E que até o ministro do STF Ricardo Lewandowski, “que votou contra (o mensalão)”, sofreu ofensas. Hoje, segundo Lula, quem é hostilizado na rua são os próprios petistas. — Jamais vi o ódio que está na sociedade. Família brigando dentro de família, companheiro do PT que não pode entrar em restaurante...