Sandra Torres (esq) e Alvaro Colom tentam driblar a Constituição. (Foto: Moises Castillo/AP)
"Um pedido de divórcio consensual foi apresentado no dia 11 de março e a decisão ficará a cargo da juíza Mildred Roca, do Segundo Tribunal de Família", revelou nesta segunda-feira Edwin Escobar, porta-voz do Supremo Tribunal de Justiça.
Três dias antes da apresentação do pedido de divórcio, Torres informou sua intenção de ser candidata à presidência, mas a Constituição guatemalteca proíbe a candidatura de familiares do chefe de Estado.
O principal candidato opositor, Otto Perez Molina (direita), qualificou o pedido de divórcio de "fraude".
O divórcio de Torres "não nos amedronta como eles pensam porque não vamos permitir que burlem a lei e façam esta fraude", disse Pérez Molina, do Partido Patriota (PP).
"É irônico que simplesmente com um divórcio no papel ela (Torres) recupere o direito" à candidatura.
No início de março, prefeitos de vários municípios, reunidos na Unidade Nacional da Esperança (UNE-social democrata) e na Grande Aliança Nacional (GANA-direita) ocuparam as ruas da capital para defender a candidatura de Torres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário