TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014
Se você quer fazer oposição aos crimes do PT, mande seu e-mail agora para os deputados e senadores protestando contra o PLN 36/2014. A votação começa às 12 horas.
É louvável, é emocionante, mas de pouco adianta sair na rua com plaquinha pedindo "impeachment já". A imprensa não cobre, a Oposição não pode participar porque radicais e infiltrados aparecem e no final tudo vira apenas um espetáculo para os mesmos grupos de sempre, que se digladiam no facebook e no twitter postando fotos e vídeos debatendo se havia mil, duas mil ou dez mil na manifestação. Fui duro demais? Às vezes é necessário.
Agora leia este post para entender o absurdo que está acontecendo neste momento no Brasil. Dilma está comprando deputados e senadores por R$ 750 mil para que votem um projeto de lei que retira qualquer possibilidade de impeachment por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Querem o impeachment da Dilma? Ajudem a Oposição a derrubar, como na semana passada, a sessão que vai votar o PLN 36. A votação começa às 12 horas.
Querem fazer isso da forma mais eficiente? Se estiverem em Brasília, corram para o Congresso Nacional, ocupem as galerias e pressionem os parlamentares. Não estão em Brasília? CLIQUEM AQUI, peguem esta lista de e-mails e mandem uma mensagem agora mesmo para TODOS os deputados e senadores, protestando contra o PLN 36/2014. Aqui vão algumas instruções:
1) Copiem de 30 em 30 e-mails da lista
2) Colem no "Para" do formulário do e-mail
3) Verifiquem se entre os e-mails existe o ponto e vírgula separando, sem espaço entre os mesmos: apenas o ponto e vírgula
4) No "Assunto" coloque: VOTE NÃO AO PLN 36/2014
5) Escreva um texto curto e conciso de protesto, sem ofender o parlamentar. Apenas alertando-o que o eleitor brasileiro está atento ao voto que ele dará e que o seu voto será divulgado para todo o país. Que ele não deve se deixar subornar e chantagear por um governo criminoso. Por aí!
6) Se algum e-mail voltar, esqueça. São quase 600 parlamentares.
É muito legal receber os protestos de vocês na área de comentários. Mas funciona muito mais se vocês, em vez de comentarem este post, enviarem um e-mail protestando contra este golpe da Dilma. Se este projeto não passar, o impeachment poderá ocorrer, com base legal e dentro da democracia. Façam isso. Manifestem-se como eleitores e cidadãos. Juntos seremos milhares. Sozinha, em minoria, a Oposição nada pode.
Petrolão: clareza dos argumentos do juiz Sérgio Moro desmancha esperteza dos maiores advogados de corruptos do Brasil.
Juiz Sérgio Moro: barrando a esperteza dos advogados que atuam na Lava Jato.
É até hilariante ver as tentativas escrotas dos maiores advogados criminalistas do Brasil para libertar os seus clientes corruptos serem derrubadas de forma clara e concisa pelo juiz Sérgio Moro, que conduz com mão de ferro e caneta imbatível a Operação Lava Jato. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
O juiz federal de Curitiba (PR) Sergio Moro, um dos responsáveis pela Operação Lava Jato, escreveu que "aparenta ser inconsistente" a alegação da empreiteira Mendes Júnior de que só pagou sob pressão e ameaças um total de R$ 8 milhões de propina ao esquema montado na Petrobras.
Argumento semelhante foi apresentado pela empreiteira Galvão Engenharia, que disse ter desembolsado R$ 12,8 milhões a dois grupos porque temia não obter novos contratos ou perder os que já detinha na petroleira.
Se comprovado, o ato poderia caracterizar concussão, crime praticado por servidor público ou contra a administração pública, que é, segundo o Código Penal, "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida".
"Quem é vítima de concussão busca a Polícia e não as sombras. Não há registro de qualquer resistência da parte do investigado quanto à suposta exigência, surgindo a admissão parcial dos fatos somente agora, quando já preso cautelarmente por esse mesmo crime e outros", escreveu Moro. O despacho diz respeito a um pedido de revogação da prisão preventiva do vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, que está na carceragem da PF de Curitiba. O juiz não acolheu o pedido.
Moro afirmou ainda que o longo período em que os pagamentos foram feitos parceladamente pela Mendes Júnior, cerca de dois anos, sugere "inconsistência" no argumento da concussão. "A concussão é usualmente fruto de exigência ilegal momentânea, que reduz a capacidade da vítima de resistir (...) e não fruto de uma relação prolongada entre o particular e o agente público, como, no caso presente, no qual empresa agraciada com contratos públicos concorda em realizar pagamentos a agentes públicos para persistir em sua atividade lucrativa."
O juiz acrescentou que os indícios levados ao conhecimento do Judiciário até agora demonstram que "o esquema criminoso é muito superior a uma exigência ou solicitação isolada de vantagem". "Há provas de um esquema criminoso duradouro e sistemático para frustrar licitações da Petrobras, impor preços em contratos públicos sem concorrência real, lavar recursos obtidos com tais crimes", escreveu. Segundo Moro, os indícios sugerem remunerações contínuas a agentes públicos.
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