Empregados da Emasa estão assustados com o que poderá acontecer com a
Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna (Emasa). Os funcionários dizem temer pelo fim dos seus empregos e com o sucateamento da empresa, cuja determinação do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, é entrega-la à iniciativa privada.
O sucateamento da empresa vem sendo implementado a “passos largos” e há três meses que a Emasa não cumpre suas obrigações, a exemplo do pagamento das contas de energia elétrica junto à Coelba. A empresa, na certa, promete tomar medidas judiciais para receber as dívidas.
Outra conta que assusta os funcionários é com os postos de combustíveis. O consumo, segundo eles, triplicaram nos últimos meses, passando dos R$ 120 mil mensais. Outra conta que subiu exageradamente nos últimos meses foi a da locação de carros, ampliada para atender aos amigos do poder, notadamente os que pertencem ao gabinete do prefeito ou do chamando “núcleo duro” das decisões do prefeito Azevedo.
A Emasa, que antes funcionava – a contento, segundo atestam os funcionários – com 250 empregados, teve seu quadro ampliado em mais 150, todos contratados com altos salários. Como se isso não bastasse, os fornecedores tradicionais da empresa não querem mais vender à empresa, com receio no atraso dos pagamentos.
SUCATEMENTO
E o planejamento de Azevedo é demonstrar que a Emasa é inviável para preparar o processo de privatização. Grupos internacionais e nacionais, a exemplo da baiana OAS estão investindo alto na compra da empresa. Para isso, promovem um lobby maciço junto aos poderes Executivo e legislativo de Itabuna. E com sucesso.
Empresa de capital misto (município e investidores particulares), a direção do negócio é mantida pelo prefeito de Itabuna, que usa e abusa da empresa, no sentido de apresentar a Emasa como uma empresa que não dá lucro. Ao longo dos anos, a Empresa tem demonstrado o contrário, apesar de manter um grande volume de isenção de contas de água para residências de pessoas de baixa renda.
O compromisso de Azevedo, Carlos Burgos, e do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado com a venda da Emasa para a OAS é manter o cronograma do sucateamento em ritmo acelerado. Durante a execução do processo de preparação para a privatização, o grupo já fez uma grande vítima: o ex-presidente da Emasa, Alfredo Melo, demitido por não concordar com o projeto. Alfredo, por várias vezes, demonstrou que a Emasa é uma empresa viável e altamente lucrativa, desde que bem administrado.
Por sua teimosia…sobrou!
Do blog: Ciadanoticia
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