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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Embasa acusada de vender água e entregar lama em Teixeira de Freitas


Não é só em Salvador, na Ilha de Itaparica ou em localidades do Litoral Norte, como Arembepe, Barra do Jacuípe, Guarajuba e Praia do Forte, que a Embasa está deixando os consumidores atônitos com problemas diários no fornecimento. No extremo sul da Bahia, cidades como Teixeira de Freitas e Itamaraju sofrem não só com a falta de água, mas com a qualidade péssima do produto que cai nas torneiras.
 
Portanto, mais um bom motivo para a Agersa, a agência de água criada pelo governador Jaques Wagner para “fiscalizar” a Embasa, se pronunciar, fiscalizar e defender os direitos do cidadão. A Agersa precisa, enfim, mostrar para que veio e se tem mesmo autonomia para regular os serviços de sua irmã mais velha – a Embasa e a Agersa pertencem a uma mesma casa: a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
Quantidade de sujeira no fundo da garrafa assusta. (Foto: Teixeira News/Reprodução)
O site Teixeira News, de Teixeira de Freitas, e várias emissoras de rádio do município, estão bombardeando a Embasa, acusada de aumentar de forma assustadora as contas de diversos consumidores.
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São consumidores que antes pagavam menos de R$ 15 e as contas do meses de novembro de dezembro chagaram a R$ 150 e até R$ 250. Também existem reclamações de consumidores que estão sendo tarifados com contas de esgoto em ruas que nem o serviço possui. As reclamações são tantas que o radialista Fernando Moulin, apresentador do noticiário da rede, vem de forma sátira trocando o nome da Embasa para Roubasa.

Qualidade da água – Os clientes da Embasa também reclamam da qualidade da água servida aos consumidores de Teixeira de Freitas, quase sempre de cor avermelhada e com resíduos de terra. Recentemente o gerente regional da Embasa, Gilmar Costa, informou que a qualidade da água servida à população segue “padrões internacionais”.

Como forma de conferir a reclamação mais recente da população, uma equipe do site Teixeira News fez a coleta da água da Embasa numa torneira propositalmente instalada bem próxima do hidrômetro durante três dias e se, nenhuma análise foi feita para constatação de possíveis coliformes e metais, pela ausência de laboratório especializado em Teixeira de Freitas, mas a cor e a quantidade de resíduos semelhantes ao barro assustam. “A garrafa com o líquido coletado está à disposição da Embasa, que quase sempre justifica a sujeita como comum à tubulação. Com apenas alguns minutos deixada quieta a garrafa já apresenta um barra escuro na parte de baixo. Quando agitada a água fica turva e as partículas aparentes se misturam”.

Fonte - jornaldamídia

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