Jornal do Brasil
A manifestação se dá na sequência do Seminário Latino-americano de Lugares de Memória, realizado no Arquivo Nacional, no Rio, no final de novembro. A idealização e coordenação são responsabilidades do Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça; da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, do Comitê Petrópolis em Luta e da Articulação Estadual pela Memória, Verdade e Justiça RJ.
Recentemente, atendendo reivindicações da OAB-RJ e do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, Prefeitura de Petrópolis desapropriou a Casa da Morte, aparelho clandestino montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE) durante a ditadura militar e onde foram torturados e mortos diversos presos políticos.
Para Damous, a desapropriação é um primeiro passo para a transformação do local em um memorial.
"Foi uma vitória da sociedade democrática e a OAB-RJ se orgulha de ter contribuído para a causa. O próximo passo será transformar a famigerada Casa da Morte em memorial.
Assim, a cidade de Petrópolis fica desagravada em sua honra, já que a Casa da Morte deixa de ser uma mancha e passa a ser uma lembrança de que o Brasil viveu tempos tenebrosos que não mais devem voltar", disse Damous.
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