"É, eu já falei
pra ele. Ele tem que parar de se expor em público enquanto a perna dele não
ficar boa. Ele levou um tombo domingo passado dentro de casa. Ele tá parecendo
um velho caquético", disse ela se referindo ao ex-presidente. As
informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A constatação sobre a
imagem de Lula se deu depois que Vieira comentou ter achado o ex-presidente
abatido em um evento. O ex-diretor da ANA discorda da opinião de Rose, que
responde: "Depende do canal a que você assistir. Uma coisa é você ver uma
foto no jornal manipulada pelo Ricardo Stuckert (fotógrafo do Instituto Lula).
Outra coisa é você ver um movimento na Globo News".
O Instituto Lula disse
que o tombo do ex-presidente em casa era fato de domínio público e negou que
haja manipulação de imagens.
A ‘Guerra’ entre os
deputados federais Bispo Marinho (PRB) e Geraldo Simões (PT), segundo matéria
publicada no blog Pimenta na Muqueca, sobrou para Itabuna.
Marinho que é do
partido da Igreja Universal do Reino de Deus que saiu vitorioso em Itabuna ao apoiar Vane Renascer e Geraldo Simões aliado
de Lula que saiu derrotado ao apoiar sua esposa Dona Juçara não se entenderam.
A questão foi em
relação à Emenda de Bancada. Segundo o blog estava em jogo R$ 50 milhões que
seriam destinados à Itabuna.
Marinho queria que os
recursos entrassem no Orçamento de 2013 para infraestrutura do município. Já
Simões gostaria de ver pronto o Centro de Convenções. Moral da história: nenhum
cedeu e a população de Itabuna ficou sem uma coisa nem outra.
Há boatos de que os
dois possam estar combinados para que esses recursos sejam destinados para
outros municípios o que não é provável,mesmo sabendo que em política tudo passa a ser provável, exeqüível.
Mas o que importa mesmo
é que a população grave esses dois nomes. E aí sim: lembre nas eleições de 2014
o mal que fizeram para todos. Se ainda houver uma definição, se for possível e
os recursos chegarem para qualquer das duas obras, ou para as duas lembre da sensatez dos dois.
É preciso lembrar também
dos deputados que obtiveram votos em Itabuna e não trouxeram nenhum recurso.
Esses são traidores. Não merecem a confiança dos eleitores. (Juarez Vicente de
Carvalho)
Está no blog Políticos do Sul da Bahia que o deputado federal Josias Gomes está entusiasmado com a ação dos governos Estadual e federal no Sul da Bahia.
De entusiasmo a região está cheia. De mentiras também. Também daqueles que nada fazem, nada reivindicam, nada propoem e apenas querem se beneficiar elogiando as ações dos governos que tanto e há tanto tempo devem a esta região.
Não reivindicaram nada. Só elogiam, comentam. O leigo pode até pensar que o que vem são proposituras deles. Não!
O que eles querem mesmo é enganar o povo. É confundir opiniões. Nas emendas desses elogiadores tem recursos para todos os outros municípios. Menos para Itabuna.
Felipão durante a entrevista coletivaMowa Press
Felipão já adiantou que pretende manter a base de Mano Menezes neste
seu recomeço de trabalho, mas que pode tirar e colocar jogadores da sua
preferência.
"Claro que não vamos começar do zero, não existe isso. Em
2002, no decorrer do tempo, fomos colocando um outro jogador diferente
daquele grupo anterior. Agora também. Vamos pegar a seleção que já foi
trabalhada e vamos analisar os nomes. Alguns podem ser mudados",
avaliou.
Cantora e compositora carioca prepara o primeiro DVD de inéditas após seis anos sem lançamentos e comemora 30 anos de carreira
Priscila Bessa- iG Rio de Janeiro
Doze anos depois do último gole, do último trago, do
último escândalo e com 62 quilos a menos, a cantora e compositora Angela
Ro Ro, conhecida pelas letras autobiográficas, explica em entrevista ao
iG
o momento que vive com o título de seu novo trabalho, “Feliz da Vida”. Com uma sonora gargalhada, a carioca diz que a vida livre
de vícios não prejudicou sua inspiração em nada. “Eu era alcoólatra, a
minha poesia não”, dispara com a voz rouca e grave que a consagrou. O
bom humor também parece o mesmo, entretanto, Ro Ro se mostra mais
cuidadosa. Lipe Borges
Angela Ro Ro: 'Papai morreu, mamãe morreu e eu achei que estava indo também'
Bebendo uma limonada suíça, ela insiste que
tudo o que fez na última década foi dar continuidade ao seu trabalho,
que prefere chamar de arte. Arte que, de acordo com a cantora, nem nos
momentos mais difíceis após a morte dos pais, na década de 1990, e em
meio a uma rotina pesada de drogas lícitas e ilícitas, foi interrompida.
“A minha carreira foi a única coisa que não parou. Nem
minha carreira e nem a minha arte”, afirma. Com tranquilidade, Ro Ro
responde às perguntas sobre qual o segredo de tanta determinação para
dar uma guinada na vida e parece não se preocupar com o assunto
recorrente.
“A música fez milagres em mim. Não foi santo,
não foi religião, não foi promessa, não foi psiquiatra, não foi
nutrólogo. Se eu disser que foi um amigo ou duas amigas, mentira
também”, diz ela, sem melindres, enquanto admira a vista do Forte de
Copacabana, cenário desta entrevista.
Angela Ro Ro vai lançar DVD em 2013.
Rodeada de amigos talentosos como Frejat,
Diogo Nogueira, Jorge Vercilo e Sandra de Sá, Ro Ro gravou o show
realizado no Teatro Net Rio, no Rio de Janeiro, no dia 15 de outubro,
que irá se transformar em DVD em 2013. A data certa para o lançamento
ainda não foi definida, já que nomes como Maria Bethânia, Ana Carolina e
Paulinho Moska ainda irão gravar suas contribuições em estúdio.Abaixo, a entrevista com Angela Ro Ro.iG: O DVD está em processo de mixagem. Como foi gravar um show de inéditas depois de tanto tempo?Angela Ro Ro:
Agora não tenho gravadora. Fizemos no peito e na raça. No dia do show
eu entrei, dei boa noite, aquele frenesi – graças a Deus as pessoas
ainda têm carinho por mim –, e disse: “Vou fazer vocês rirem, talvez
chorar, mas vou pedir uma coisa para me ajudar. Para não bagunçar muito
porque a gente quer que isso toque nas rádios. Então vocês fazem farra
antes e depois da música. Durante vocês ficam lindinhos?”. E você sabe
que a plateia respeitou a faixa sonora como se fosse uma mixagem?iG: Você fala como se não fosse uma cantora e compositora consagrada.Angela Ro Ro:
Porque eu não estou com essa bola toda. Tinham 750 pessoas no teatro e
não eram convidados. Tudo pagando, olha que beleza? É muito difícil você
botar 700 pessoas pagando em um lugar. Você acredita que a pleia, que
nunca tinha ouvido nada, cantou com a gente o refrão de várias músicas?“
E a coisa mais impressionante foi que a música fez milagres em mim. Não
foi santo, não foi nenhuma religião – com respeito a todas –, não foi
macumba, não foi promessa, não foi psiquiatra. ”iG: Você está buscando uma retomada na carreira? Angela Ro Ro:
Não, porque a minha carreira foi a única coisa que não parou. Nem minha
carreira e nem a minha arte, a minha música, a comédia do texto, por
isso falo “minha arte”. Foi a única coisa que não ficou doente. Meu
corpo ficou doente e a minha alma ficou doente, especialmente na década
de 90.
iG: A situação se agravou com a morte de seus pais (o pai morreu em 1997, e a mãe em 1999, vítima de câncer)? Angela Ro Ro:
Papai morreu, mamãe morreu e eu achei que estava indo também. Pelo
menos estava parecendo. E a coisa mais impressionante foi que a música
fez milagres em mim. Não foi santo, não foi nenhuma religião – com
respeito a todas –, não foi macumba, não foi promessa, não foi
psiquiatra, não foi analista, não foi nutrólogo. Se eu disser que foi um
amigo ou duas amigas, mentira também.
Lipe Borges
Angela Ro Ro: 'O que eu quero dizer é que não tem
esse negócio de diminuir; se você for diminuindo, é bem capaz de não
parar nada'
iG: Mas você coleciona vitórias contra vícios como o álcool, drogas, cigarro e ainda se livrou de 62 quilos. Angela Ro Ro:
(faz uma pausa e respira fundo) Se você contar teve uma hora que estava
até tomando dipirona assim tchá, tchá, tchá (faz o gesto de quem
esvazia um frasco). Porque tudo vira um vício. Obviamente você não fica
legal. Todo mundo diz: “Pô, eu consegui parar de beber, mas não consigo
parar de fumar”. É para ficar impressionado mesmo.
iG: Mas qual foi o segredo? Angela Ro Ro:
A música. Eu não conseguia parar de fazer música. Às vezes rastejava
até o teclado e ficava lá em cima. Um senhor chamado Almir Chediak
(produtor musical, assassinado em um assalto em 2003) me chamava. Ele
sabia que as coisas não estavam fáceis para mim de saúde, mas ele
telefonava e dizia: “Quantos dias para gravar o songbook do Chico
Buarque? Você está bem agora?”. Eu: “Não, Chediak, você sabe que não
posso, que estou num inferno. Minha vida está uma porcaria”. Eu falava
que precisava dormir, comer, tomar um banho, ver se tinha voz. Ele
encerrava: “Fechado? 10 dias? Mando o táxi te buscar”. Ganhei prêmio por
causa dessa participação. A música conseguia me fazer sair de qualquer
maneira. Eu parava com tudo.
iG: Você costuma dizer que não tem arrependimentos. Angela Ro Ro:
Porque a vida me sorriu. Mesmo quando eu estava no pior momento eu não
troco o meu pior dia pelo melhor dia de ninguém. Isso é uma verdade. Se
eu bebia, se eu me drogava... Esse negócio de dizer “toma um goró e fica
inspirado”. Cara, eu nunca estive tão inspirada como agora, que não
tomo nada, que tomo aqui a limonada suíça.
Lipe Borges
Angela Ro Ro: 'Quando estava numa péssima, tinha total consciência da miséria humana em que vivia'
iG: Então você nunca temeu a realidade do seu trabalho depois que estivesse sóbria? Angela Ro Ro:
Não tem nada a ver com isso. Eu era alcoólatra, a minha poesia não. E a
música não. Era realmente uma vida de excessos em que eu estava vivendo
o meu inferno. Eu espero não viver isso novamente. Porque não aguento.
Sou muito fraca mesmo.
iG: Se pudesse dar um conselho para alguém que
precisa vencer uma grande batalha como abandonar o cigarro, ou a bebida,
ou a droga, ou perder muito peso, qual seria? Angela Ro Ro:
O que eu quero dizer para as pessoas é que não tem esse negócio de
diminuir. Se você for diminuindo, é bem capaz de não parar nada. Cigarro
eu não dei mais um trago desde 1999. Foi o último cigarro que fumei.
Mas não tenho a menor necessidade. Se eu fumar é capaz até de... Não
sei... Acabar desmaiando de tonteira! Se alguém fuma perto de mim, não
gosto. Não sinto vontade de fumar, sinto vontade que a pessoa pare de
fumar.
“
Se eu quiser beber tem um monte de bebida aqui. Só que acontece que eu
não quero. Já fiz para caramba. Já sei o caminho do penico, da privada.
Chamar o Raul, sabe?
iG: Você pede mesmo? Angela Ro Ro:
Se estiver em um ambiente fechado e tiver o poder de pedir eu peço. Se
for na minha casa não dou a menor facilidade para fumante. Parar de
beber, por exemplo. Se eu quiser beber tem um monte de bebida aqui e se a
gente quisesse bebia. Só que acontece que eu não quero. Já fiz para
caramba. Já sei o caminho do penico, da privada (imita som de vômito).
Chamar o Raul, sabe?
iG: Você diz que não teve ajuda de ninguém, mas nem um acompanhamento médico? Angela Ro Ro:
Eu cheguei a um ponto de buscar meu plano de saúde e me internar
durante três semanas. A princípio o plano falou: “Isso aqui não é spa
minha senhora”. Fui bem clara: “Com licença, estou pesando 122 kg,
totalmente infiltrada, pressão altíssima e vocês acham que eu não tenho
motivo de estar aqui?”. Aí não teve discussão para não se aborrecerem
porque eu ia pentelhar. Fiquei 20 dias no hospital. Fiz tudo quanto era
exame para ver como estava o fígado, afinal de contas depois de décadas
de esbórnia o órgão estava engordurado.
Lipe Borges
Angela Ro Ro: 'Só louco sabe o caminho da emergência'
iG: O que você tinha? Angela Ro Ro:
Foi a coisa mais impressionante. Fiz os exames e acusou que estava um
tanto detonado, com uma esteatose. É como se fosse um patê, igual ao
patê que eu comia, com estrias de gordura.
iG: Para você o dependente se engana? Angela Ro Ro:
Quando estava numa péssima eu sabia que estava numa péssima. Eu não
tomava pileque para dizer: “Ah, eu estou numa social”. Eu dizia: “Estou
vivendo a grande tragédia e desgraça da minha vida”. Tinha total
consciência da miséria humana em que vivia. Quando meu pai morreu e eu
achava que estava muito mais morta do que minha mãe que estava com
câncer, eu chorei tanto que explodi as glândulas dos olhos. Chorei
lágrimas de sangue, literalmente. Era o nervoso. iG: As pessoas que te amavam pediam que você parasse? Angela Ro Ro:
A minha mãe, sim. No final a gente conversava por telefone porque ela
não queria que eu fosse vê-la. Foi um câncer na carne, então caía aos
pedaços mesmo e ela não queria que eu visse isso. Mamãe era genial e
tinha um humor barra pesada. Ela dizia: “Você está um lixo, Angela
Maria, está bem pior do que a sua mãe”. E eu pensei: “Meu Deus do céu,
que vergonha”. iG: Então isso foi um empurrão? Angela Ro Ro:
Quando a mamãe morreu, resolvi tomar uma providência. Na época já
estava careta. Mas acontece que de você parar de fazer qualquer coisa
até chegar à sua recuperação, existe um intervalo. Na época eu falava
assim: “Lembra que você foi hippie, lembra que você é doida, que você é
conhecida como louca e os loucos têm o poder da criação, têm a chave da
solução, têm a porta de emergência”. Porque só louco sabe o caminho da
emergência. iG: O que é pior, a ressaca física ou a ressaca moral? Angela Ro Ro:
Olha, a ressaca moral eu não tive. Me perdoe a falta de modéstia. Sabe
por quê? Porque os grandes males que foram feitos contra mim não foram
feitos por mim, apesar de todo o excesso que cometi. Os grandes males
foram cometidos por outras pessoas ou fatores externos. Por isso não
tive ressaca moral nenhuma. iG: As histórias que falam a seu respeito são verdadeiras ou não? Angela Ro Ro:
Eu já fiz tanta besteira que não precisavam inventar tanto quanto
inventaram. Uma das coisas, por exemplo, que eu sou uma pessoa violenta,
agressiva fisicamente. Eu nunca dei surra em ninguém. Meus dois braços,
desde os 13 anos de idade, são atrofiados por causa de luxações. Meu
úmero já saiu do lugar 41 vezes. A porrada que eu dava antigamente era
no tênis e tive que parar porque o braço ia junto. Eu apanhei e fui
espancada, isso sim.
“
Acho que uma das razões máximas para ter sido vítima foi a homofobia”
iG: E a história do incêndio? Que você foi indiciada por ter iniciado um incêndio no seu próprio prédio? Também é mentira? Angela Ro Ro:
Não teve nada disso (risos). Moro em um apartamento com uma área de
serviço aberta. Na época realmente eu não estava bem. Numa das minhas
passadas para a geladeira para fazer um daiquiri inflamado, um dry
martini com a cara do demônio dentro, eu vi um treco cair como se fosse
um pedaço de pano com um fogo azul. Caiu no vizinho que tinha telhas de
acrílico. Eu chamei os bombeiros. Fui eu que cedi meu apartamento para
os bombeiros entrarem e fazerem a vistoria. Foi apenas uma chama que
estragou uma telha de plástico. Imagina se eu ia subir não sei onde para
por fogo no telhado do vizinho com todo mundo me olhando...
iG: Sofreu com esse tipo de boato? Angela Ro Ro:
Todos são poupados de linchamento. Eu não fui. A imprensa mórbida se
mostrou cruelmente covarde e caluniante. Eu fiquei totalmente impotente.
Meu pai ficou numa depressão absurda. Minha mãe contraiu câncer. Todo
mundo que mentiu, que bloqueou a verdade, que foi omisso, há de pagar.
Agora não sou eu que estou pedindo vingança porque segui com a minha
vida. Deprimida, tristíssima, caí em tudo quanto era boca de putaria,
cada vez que eu tentava me levantar inventavam mais merda, me arranjavam
mais besteira. Em resumo, eu fiz tanta besteira na vida que não
precisavam inventar. iG: Você acha que tudo isso aconteceu com você porque sempre disse o que pensava e levava os boatos com humor? Angela Ro Ro:
Acho que uma das razões máximas para ter sido vítima foi a homofobia.
Só pode ser. Desde o início era lindíssima e declarei para todos que era
homossexual. Declarei que era anarquista, graças a Deus. Falava
francamente sobre o regime militar, sobre a arbitrariedade violenta da
polícia. E olha que meu pai foi (da) polícia. Fui criada por um homem de
verdade. Meu pai era diretor do Instituto de Criminalística do Rio de
Janeiro. Então, eu sempre aprendi a não ter vergonha do que eu sou ou do
que faço.
iG: Se arrepende de ter se assumido publicamente? Angela Ro Ro:
Eu não me arrependo de nada do que eu sou. E outra coisa, eu não faço
sexo em público. Eu faço música. Se tivesse ateado fogo a Roma eu
assinaria embaixo “NeRoRo”, né?
“
Eu não me arrependo de nada do que eu sou. E outra coisa, eu não faço sexo em público. Eu faço música”
iG: Os artistas e as pessoas de maneira geral têm esse receio. Angela Ro Ro:
As pessoas em maneira geral são cagonas. Eu não sou. Minha mãe não era e
meu pai, apesar de ser homem, não era cagão. Eu não me arrependo de
nada porque não tenho tempo de ter arrependimentos. Eu tenho que seguir
vivendo na existência máxima e maravilhosa que eu tenho. Adoro a minha
vida e gosto muito de mim, sabe? Eu nunca fui contra mim. As coisas
acontecem na vida da gente. Mas eu não posso me arrepender porque não
fui uma suicida. Agora eu fui profundamente caluniada e fui prejudicada
por fatores outros.
iG: Essas alianças no cordão no seu pescoço eram dos seus pais? Angela Ro Ro:
Não. As dos meus pais são mais ouro. Isso aqui é porque eu estou casada
pela última vez há cinco anos, mas parei de comprar aliança no segundo.
E eu não gosto de usar aliança na mão. iG: Nunca quis ter filhos? Angela Ro Ro:
Não. Vou fazer meus exercícios naqueles aparelhos de alongamento que
têm nas praças e fico vendo como os pais tratam as crianças. Já discuti
com pessoas que não estavam nem aí. Canso de ver pai que fica no
telefone, de saco cheio, e nem olha para o que o filho está fazendo. Eu
jogo futebol com eles, brinco. Acho que amor não está ligado
necessariamente à maternidade. iG: Durante nossa conversa, em vários momentos
você checou a aparência, perguntou se está bem, conferiu o visual num
espelhinho. É vaidosa? Angela Ro Ro:
Essa vaidade de estar preocupada se estou bem é porque sou artista.
Estou aqui sendo fotografada e lógico que estou querendo saber se a vovó
selvagem vai sair bonitinha, mas normal. A pior das vaidades, aquela
que a gente não deve ter, é a vaidade de arrogância, de não querer se
autoconhecer por medo. Essa, graças a Deus, não tenho, não.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Jeffeerson vai cumprir pena em regime semi-aberto
O ex-deputado federal Roberto Jefferson, atual presidente
licenciado do PTB, foi condenado hoje (28) pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
a sete anos e 14 dias de prisão, além de multa que passa de R$ 740 mil em
valores não atualizados. O político é considerado o primeiro informante sobre o
esquema conhecido como mensalão, que está sendo julgado na Ação Penal 470.
Para o crime de corrupção passiva, o parlamentar recebeu pena
de dois anos, oito meses e 20 dias, além de 127 dias-multa no valor de dez
salários mínimos cada, vigentes à época. Já para o crime de lavagem de
dinheiro, foi aplicada punição de quatro anos, três meses e 24 dias, além de
160 dias-multa de dez salários mínimos cada. Como a soma está entre quatro e
oito anos, o regime inicial de cumprimento deve ser o semiaberto.
Ao apresentar o voto sobre corrupção passiva, Barbosa
defendeu a faixa de punição mais grave, de dois a 12 anos de prisão, para
Jefferson e os demais réus que aceitaram
Confira as penas fixadas para Roberto Jefferson (ex-deputado
federal):
1) Corrupção passiva: dois anos, oito meses e 20 dias de
prisão + 127 dias-multa de dez salários mínimos cada
2) Lavagem de dinheiro: quatro anos, três meses e 24 dias de
prisão + 160 dias-multa de dez salários mínimos cada
Casal preso
por extorsão Salvador (Divulgação Bocão
News)
Forampresosnamanhãdeontem, LilianBacelar e o empresário
do ramo de entretenimento, AndréDumetGuimarães,
respectivamenteirmã e cunhado do deputado
federal João Carlos Bacelar (PR).
Elessãoacusados
de instalar um programaespião no computador
do parlamentar e utilizar as informaçõesparticulares do e-mail de Bacelar com o objetivo de extorqui-lo.
O delegado do Departamento de Crimes
Contra o Patrimônio,
Oscar Vieira, explicouque se trata
de “tentativa de extorsão e interceptaçãoclandestina de fluxo
de e-mail”.
Dumet e Lílianprestaramdepoimento,
fizeramexame de corpo de delito
e foramencaminhadospara
a Polinter e a Derca, respectivamente.