João Paulo Cunha
Ocupava a presidência da Câmara quando foi acusado de
participar no escândalo do mensalão do PT. Na época, descobriram um saque em
nome de sua esposa no valor de R$ 50 mil no Banco Rural. Foi absolvido na
Câmara e se livrou do processo de cassação. É réu no STF por corrupção passiva,
lavagem de dinheiro e peculato. Em 2010 foi eleito para novo mandato de
deputado federal.
José Dirceu
Ex-ministro-chefe da Casa Civil do primeiro mandato do
governo Lula, pediu demissão em meio à crise política que surgiu após as
denúncias de corrupção nos Correios, que resultou no escândalo do mensalão. Foi
o principal alvo das investigações do mensalão. Após pedir demissão, reassumiu
seu mandato de deputado federal, sendo cassado em dezembro de 2005 por quebra
de decoro parlamentar. Mesmo cassado, voltou à direção do PT. Foi indiciado por
crimes graves como corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro
e peculato.
Sílvio Pereira
Ex-secretário-geral do PT, acusado de participar do
suposto esquema do mensalão, assinou acordo com a Procuradoria-Geral da União,
em 2008, para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Ficou
determinado pela Justiça que teria de fazer 750 horas de serviços comunitários
no prazo de três anos. Afirmou não ter vontade de voltar à vida partidária.
José Genoino
Ex-deputado federal, em julho de 2005 renunciou à
presidência do PT após envolvimento em denúncias de corrupção relacionadas ao
escândalo do mensalão. Em março de 2001 assumiu o cargo de assessor especial do
ministro da Defesa, Nelson Jobim. Responde a processos por corrupção ativa e
formação de quadrilha.
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