Marcos Valério
Considerado o chefe da operação do
"mensalão", responsável pela distribuição dos pagamentos mensais, o
publicitário tinha como principais parceiros o tesoureiro do PT, Delúbio Soares
e o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Os empréstimos que
realizou tinham como garantia os contratos das empresas de publicidade de
Valério junto a órgãos públicos. Após o escândalo, perdeu todos os contratos
que tinha com o governo.
Valdemar Costa Neto
Deputado federal envolvido no esquema do mensalão,
renunciou em agosto de 2005 para escapar da cassação. Em 2006 foi reeleito,
ainda pelo PL, atual PR. Foi acusado pela ex-mulher, a socialite Maria
Christina Mendes Caldeira, de receber propinas e de manter relações espúrias
com o ex-tesoureiro Delúbio Soares. É autor do processo que resultou na
cassação do deputado federal Roberto Jefferson, também envolvido no escândalo
do mensalão. Atualmente é deputado federal pelo PR. Responde a processos por
corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Delúbio Soares
Ex-tesoureiro do PT, foi o único punido do partido por
envolvimento no escândalo do mensalão. No início de 2011 anunciou que poderá
voltar a fazer parte do PT. Responde a processos por corrupção ativa e formação
de quadrilha.
Emerson Palmieri
Primeiro secretário do PTB, partido do ex-deputado
federal Roberto Jefferson, confirmou o recebimento de R$ 4 milhões das mãos do
empresário Marcos Valério, em dinheiro vivo, na sede do partido. Responde a
processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Zilmar Fernandes
Sócia do publicitário Duda Mendonça, responde a
processos por evasão de divisas decorrentes do escândalo do mensalão.
Ramon Hollerbach
Outro sócio de Marcos Valério na agência SMP&B,
empresa acusada de operar o esquema do mensalão. Responde por crimes de
peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
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