O documentário "Tropicália"
, de Marcelo
Machado , em cartaz neste final de semana, recupera um dos principais
momentos da história da cultura brasileira. Apesar de, na verdade, ser um
coletivo de artistas, entre eles Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé e Gal
Costa, o movimento, na prática, tinha contornos melhor definidos.
Pensando nisso, o iG elencou o papel de
cada um dos principais participais do tropicalismo.
LÍDER – Caetano
Veloso
O baiano magrelo e de cabelos encaracolados saiu de Santo Amaro da Purificação para se tornar um agitador cultural no Rio de Janeiro. Ao lado de Gil, criou a base teórica do movimento tropicalista e tomou para si a função de porta-voz. Na época, sucessos como "Alegria, Alegria" e a postura radical no palco fizeram dele um verdadeiro rock star.
O baiano magrelo e de cabelos encaracolados saiu de Santo Amaro da Purificação para se tornar um agitador cultural no Rio de Janeiro. Ao lado de Gil, criou a base teórica do movimento tropicalista e tomou para si a função de porta-voz. Na época, sucessos como "Alegria, Alegria" e a postura radical no palco fizeram dele um verdadeiro rock star.
BRAÇO-DIREITO
– Gilberto
Gil
Já integrante do cenário da MPB, Gilberto Gil voltou de uma viagem ao Nordeste pensando em misturar rock britânico com a Banda de Pífanos de Caruaru. Foi talvez o mais genial e prolífico dos tropicalistas, mas não tinha tanto apreço pelos flashes quanto Caetano.
Já integrante do cenário da MPB, Gilberto Gil voltou de uma viagem ao Nordeste pensando em misturar rock britânico com a Banda de Pífanos de Caruaru. Foi talvez o mais genial e prolífico dos tropicalistas, mas não tinha tanto apreço pelos flashes quanto Caetano.
PRODÍGIO –
Os
Mutantes
Praticamente adolescentes, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee, os Mutantes, faziam rock 'n' roll antenado com o mundo, de qualidade surpreendente. Como dizia o maestro e arranjador Rogério Duprat, era como descobrir "no meio dos botocudos alguém fazendo algo que podia ser melhor do que os Beatles".
Praticamente adolescentes, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee, os Mutantes, faziam rock 'n' roll antenado com o mundo, de qualidade surpreendente. Como dizia o maestro e arranjador Rogério Duprat, era como descobrir "no meio dos botocudos alguém fazendo algo que podia ser melhor do que os Beatles".
MUSA – Gal
Costa
Da turma dos baianos, Gal Costa estreou cantando bossa nova com Caetano no álbum "Domingo". Nas mãos dele e de Gil, virou uma intérprete explosiva, a la Janis Joplin.
Da turma dos baianos, Gal Costa estreou cantando bossa nova com Caetano no álbum "Domingo". Nas mãos dele e de Gil, virou uma intérprete explosiva, a la Janis Joplin.
ESQUECIDO
– Tom
Zé
Um ano depois da explosão do movimento, Tom Zé ganhou as paradas com a música "São Paulo, Meu Amor". Com versos e arranjos preciosos, não teve o mesmo reconhecimento comercial que seus pares, talvez por não ser tão tresloucado quanto é hoje.
Um ano depois da explosão do movimento, Tom Zé ganhou as paradas com a música "São Paulo, Meu Amor". Com versos e arranjos preciosos, não teve o mesmo reconhecimento comercial que seus pares, talvez por não ser tão tresloucado quanto é hoje.
COADJUVANTES
Nara Leão (cantora), Torquato Neto (letrista), José Carlos Capinam (letrista), Jorge Ben (cantor, compositor), Rogério Duprat (maestro, arranjador), Rogério Duarte (artista plástico)
Nara Leão (cantora), Torquato Neto (letrista), José Carlos Capinam (letrista), Jorge Ben (cantor, compositor), Rogério Duprat (maestro, arranjador), Rogério Duarte (artista plástico)
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