Griselda Blanco, uma das pioneiras da rota de tráfico
entre a Colômbia e a Flórida, era conhecida como madrinha do traficante Pablo Escobar
(Reprodução)
Griselda Blanco, conhecida como a "Rainha da
Cocaína", especialmente durante os anos 1970 e 1980, foi assassinada aos
69 anos nesta segunda-feira em Medellín, Colômbia. Ela foi baleada por duas
pessoas ainda não identificadas quando deixava um açougue em sua cidade natal,
publicou o jornal Miami Herald.
Muitos esperavam que Griselda acabasse sendo
assassinada desta forma, uma vez que ela própria utilizava, contra seus
inimigos, a tática de ordenar que criminosos de moto atirassem contra uma
pessoa e depois fugissem. O ex-detetive Nelson Andreu, que dirigiu uma
investigação contra ela no passado, disse estar surpreso por Griselda ter
sobrevivido tantos anos, pois tinha muito desafetos no mundo do crime. “Quando
você mata e machuca tantas pessoas, como ela fez, é só uma questão de tempo até
que te encontrem e tentem empatar o placar”.
No momento do crime, Griselda estava acompanhada de
sua nora grávida, que não sofreu nenhum ferimento. A testemunha contou ao jornal El Colombiano que a sogra não estava
mais envolvida com atividades criminosas e, nos últimos anos, vivia da renda de
imóveis.
Perfil - A criminosa, uma das pioneiras da rota de
tráfico entre a Colômbia e a Flórida, nos Estados Unidos, era conhecida como
madrinha do traficante Pablo Escobar. Ela passou quase duas décadas em uma
prisão americana, após ser presa, em meados da década de 1980, respondendo
pelos crimes de tráfico de drogas e o assassinato de três pessoas, entre elas
uma criança de dois anos. Em 2004, voltou para a Colômbia, onde viveu seus
últimos anos de forma discreta.
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