Músico de 92 anos lutava contra um câncer de próstata e
morreu em sua casa, no Rio (Agência O Globo)
Morreu na madrugada deste domingo (9) o cantor e compositor
Roberto Napoleão Silva, conhecido como o “Príncipe do Samba”, aos 92 anos. Há
aproximadamente seis meses, ele lutava contra um câncer de próstata, de acordo
com a família.
Na última sexta-feira (7), o sambista deu entrada no Hospital
Municipal Salgado Filho, no Méier, no Rio, após sofrer um AVC. Na unidade,
exames constaram que órgãos do músico haviam parado de funcionar por causa do
câncer. Ele pediu, então, para a família para ser levado para casa, onde
gostaria de morrer.
O velório do “Príncipe do Samba” ocorre na capela Santa
Isabel e o enterro está marcado para as 16h, no cemitério de Inhaúma, zona
norte da capital fluminense. Roberto deixa mulher, sete filhos, além de netos e
bisnetos.
Carreira
O sambista carioca nasceu no Morro do Cantagalo, na zona sul
da capital fluminense, e gravou cerca de 20 álbuns, além de dezenas de
compactos e centenas de músicas de compositores como Ataulfo Alves, Lamartine
Babo e Nelson Cavaquinho.
Entre seus maiores sucessos destacam-se "Mandei Fazer um
Patuá", “Descendo o Morro" e "Maria Teresa". Segundo a
viúva Syone Guimarães da Costa, mesmo aos 92 anos, o “Príncipe do Samba” ainda
fazia apresentações.
“Ele adorava fazer o que ele fazia e morreu querendo
continuar cantando. Ele gostava muito dessa juventude agora, das pessoas novas
que estavam chegando ao samba e dizia: 'Eles é que vão dar continuidade ao que
eu plantei'. Tenho certeza de que ele não será esquecido”, disse.
* com informações da Agência Brasil
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