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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SEMINÁRIO FOI UM GRANDE SUCESSO

 A produção nacional de pólen é insuficiente para atender à demanda
potencial de 150 toneladas ano e apicultores que estão investindo no novo
negócio, registram resultados que podem ser ainda melhores, se divulgados os
benefícios para a saúde humana do consumo diário dessa matéria prima das
abelhas para o fabrico do mel. O comentário do pesquisador da Ceplac Ediney
de Oliveira Magalhães ocorreu na solenidade de abertura 1º Seminário
Brasileiro de Própolis e Pólen, terça-feira, 25, no auditório Hélio Reis de
Oliveira, do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) da Ceplac, no Km 22 da
Rodovia BR-415, eixo Ilhéus-Itabuna.
O evento se realiza conjuntamente com o VI Seminário de Própolis do
Nordeste, V Encontro Nacional de Produtores de Pólen e Feira de Produtos
Apícolas, reúne 510 participantes distribuídos pelas delegações dos estados
de Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará,
Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e
Tocantins, além de comitivas de diversas cidades baianas. Estão programadas
palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas e visita técnica ao pólo de
produção de pólen de Canavieiras, a 582 km de Salvador, na sexta-feira, 28.
Presidente da Comissão Organizadora Ediney Magalhães destacou ainda que
"em relação à própolis, outro produto motivo maior desse Seminário, o Brasil
exporta 70 toneladas ano em um mercado que movimenta US$ 25 milhões, tendo
Alemanha, China, Estados Unidos e Japão como principais compradores desse
alimento das abelhas produzido da parte fecundante das flores. Ao final da
saudação, fez um protesto contra a incineração de mel de apicultores do Mato
Grosso do Sul apreendido pela fiscalização por estar sendo transportado ao
entreposto e não ter sido extraído em Unidade de Extração de Produtos
Apícolas (UEPA) com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF).
"Precisamos repensar a legislação que trata das normas dos produtos
apícolas. O apicultor vem fazendo seu papel, trabalho arduamente para
produzir e esbarra a cada dia numa legislação dura e incompreensível. As
autoridades querem tratar o apicultor com as mesmas normas aplicadas às
grandes empresas da área de alimentação, com muito mais recursos técnicos e
financeiros. Fica o registro, a indignação e um pedido à Confederação
Brasileira de Apicultura (CBA), para gestões junto às esferas governamentais
para que as normas sejam simplificadas, sem prejuízo da qualidade e
segurança, caso contrário, haverá desestímulo a quem deseja produzir para o
País", alertou.
O presidente da CBA, José Gumercindo Cunha, acatou o protesto e garantiu
que atuará para que a legislação seja revista, principalmente pelo fato que
mel, própolis e pólen produzidos no Brasil, ter reconhecimento da comunidade
internacional, assim como a própolis verde. Segundo declarou, atualmente há
no País 350 mil apicultores reunidos em associações e cooperativas
preocupados em aumentar a produção e produtividade dos produtos apícolas.
"Precisamos da atenção das instituições de pesquisa e assistência técnica,
governo e de uma legislação que nos dê garantias para segurança alimentar,
certificações e inclusão do mel na merenda escolar; aquisição de insumos,
equipamentos e veículos; aumentar a produção e produtividade com
melhoramento genético diante das peculiaridades de cada região" discursou.
Cunha falou dos bons negócios fechados no 42º Congresso Internacional de
Apicultura - Apimondia, em Buenos Aires, Argentina, no período de 20 a 26 de
setembro, das ações da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos
Apícolas e também do Congresso Brasileiro de Apicultura de Gramado, Rio
Grande do Sul, programado para maio do próximo ano.

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