Cláudio Guerra,
ex-delegado do Dops, conta o que viu e o que fez
Cláudio Guerra, ex-delegado do
Dops (Delegacia de Ordem Política e Social), confessa em "Memórias de uma
Guerra Suja" o envolvimento com uma série de ações promovidas durante a
ditadura militar (1964-85) com autorização do governo federal, incluindo a
morte de ao menos 12 guerrilheiros.
Segundo reportagem publicada pela
Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (3), Guerra também afirma ter incinerado os
corpos de dez desaparecidos políticos no forno de uma usina de açúcar
pertencente à família de um ex-governador do Rio.
Entre as vítimas, ele cita David
Capistrano, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Mello, José
Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, Joaquim
Pires Cerveira, Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira.
Baseado em depoimento a Marcelo
Netto e Rogério Medeiros e narrado em primeira pessoa, "Memórias de uma
Guerra Suja" levou três anos para ser concluído. Guerra, hoje com 71 anos,
diz nunca ter torturado --sua função era matar e eliminar corpos.
O livro gerou indignação nos
familiares dos envolvidos. As denúncias devem ser analisadas pela Comissão da
Verdade.
"Memórias de uma Guerra
Suja"
Autor: Cláudio Guerra, Marcelo
Netto e Rogério Medeiros
Editora: Topbooks
Páginas: 292
Quanto: R$ 37,50 (preço
promocional*)
Onde comprar: pelo telefone
0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
* Atenção: Preço válido por tempo
limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções
da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na
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Texto baseado em informações
fornecidas pela editora/distribuidora da obra.
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