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quarta-feira, 20 de junho de 2012

MASSACRE NO BRASIL


 Ao menos 195 moradores de rua foram assassinados no Brasil entre fevereiro de 2011 e maio de 2012.

Os dados, do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (CNDDH), revelam apenas uma parte do problema, porque o acompanhamento e o atendimento à população de rua são falhos.
Segundo o sociólogo Maurício Botrel, do CNDDH, o fato de que 61 homicídios ocorreram em Minas e 33 em Alagoas --48% das ocorrências-- não significa que os dois Estados sejam os mais violentos com a população de rua.
Para o sociólogo, eles estão no topo do ranking porque os casos foram franqueados ao CNDDH pelas autoridades estaduais graças à criação de comitês integrados por representantes de governos locais e sociedade civil
Estes comitês estão previstos no decreto que estabeleceu a política nacional para a população de rua. No entanto, a adesão ao decreto ainda é quase nula.
Belo Horizonte, Maceió e Rio de Janeiro instituíram comitês, de acordo com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Segundo o órgão, está sendo finalizado um "termo de compromisso" para que sejam firmados "pactos" com Estados e municípios.
Maria Cristina Bove, da Pastoral Nacional do Povo de Rua, defende que o governo coloque recursos no orçamento para incentivar adesões. Um dos temores é o de que sejam colocadas em prática no Brasil políticas sociais higienistas por ocasião da Copa do Mundo de 2014.
Para Bove, o ideal seria que as adesões ocorressem até o final do ano. "Senão, vai ser muito violenta [a situação na Copa]. As operações de higienização estão na pauta do dia", disse.

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