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sexta-feira, 11 de maio de 2012

CACHOEIRA QUER ADIAR DEPOIMENTO


 
 Cachoeira pede para depor na CPMI somente após ter acesso a documentos

A defesa do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o “Carlinhos Cachoeira”, impetrou, no Supremo Tribunal Federal (STF), o Habeas Corpus (HC) 113548, contra decisão do senador Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a relação do empresário com parlamentares e agentes públicos. O parlamentar indeferiu pedido de Cachoeira para ter “vista dos elementos informativos angariados pela CPMI e, mesmo sem lhe disponibilizar as provas a seu respeito, manteve a data de sua inquirição na qualidade de investigado”. O depoimento de Cachoeira na CPMI está marcado para o próximo dia 15. O relator do HC é o ministro Celso de Mello. 
A CPMI, que tem Carlos Cachoeira como um de seus principais investigados, tem por objeto investigar, no prazo de 180 dias, supostas práticas criminosas desvendadas pelas operações "Vegas" e "Monte Carlo", realizadas pela Polícia Federal, com envolvimento do empresário, e encaminhar ao Ministério Público as suas conclusões, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Acesso aos dados
No HC, os advogados de Cachoeira alegam que a CPMI quer ouvir a versão do empresário para “avaliar as provas que porventura ele pretenda apresentar, de forma a lhe assegurar o contraditório e a ampla defesa”.
Entretanto, segundo eles, como será ouvido na qualidade de investigado, “é imperativo que Carlos Augusto e seus advogados conheçam previamente todas as provas que poderão servir de substrato aos questionamentos que decerto lhe serão dirigidos pelos parlamentares”. E, de acordo com a defesa, “entre essas provas, nem é preciso destacar que, necessariamente, estão as colhidas nas referidas operações Vegas e Monte Carlo”. Além disso, a defesa menciona também, entre tais provas, as conversas telefônicas monitoradas na operação Monte Carlo pertinentes a autoridades detentoras de prerrogativa de foro.
Negativa
Os advogados de Cachoeira relatam ainda que, na última segunda-feira, requereram vista às provas e adiamento da oitiva de Cachoeira pela CPMI, porém ontem (10) o pedido foi negado pelo presidente daquela comissão de inquérito. Conforme os advogados de defesa, o empresário está “impedido de conhecer com inteireza o que pesa contra ele".
Assim, ainda segundo a defesa, “caso decida silenciar, perderá valiosa oportunidade não só de desconstruir as suspeitas que pesam sobre seus ombros, mas também de esclarecer fatos que tanto rumor têm causado”. Entretanto, ainda conforme os advogados, “de toda sorte, para decidir se fala ou se cala, ele precisa antes saber o que há a seu respeito”.
Liminar
Diante disso, os advogados de Cachoeira pedem liminar para que seja determinado ao presidente da CPMI que, até o julgamento do mérito do HC agora impetrado no STF, adie a oitiva do empresário, para que ele “não seja compelido, antes de ter ciência das provas a ele vinculadas, a permanecer em silêncio contra seus legítimos interesses, ou a apresentar versão sobre fatos e provas que não conhece apropriadamente”.
A defesa lembra que a autorização de não comparecimento de pessoas a CPIs já foi deliberada em outras oportunidades pelo STF, como ocorreu nos HCs 96549, 98685, 104098, 87230, 79441 e 80539.
No mérito, pede a concessão da ordem para que seja determinado ao senador Vital do Rego que permita aos advogados de Cachoeira, “em prazo razoável antes de sua oitiva, compulsar e copiar todo o material das Operações Vegas e Monte Carlo que se encontra na CPMI”.

CASCADA o posponer TESTIMONIO
 Cascada en la CPMI llamados a declarar sólo después de que el acceso a los documentos
La defensa del empresario Carlos Augusto de Almeida Ramos, "Carlinhos Cachoeira", presentada en el Tribunal Supremo Federal (STF), el Habeas Corpus (HC) 113 548, contra la decisión del senador Rego Vital (PMDB-PB), presidente de la Comisión Parlamentaria Mixta de Investigación (CPMI), que investiga la relación del empresario con los parlamentarios y funcionarios. El Parlamento rechaza la solicitud de la cascada para que "en vista de que la información planteada por CPMI, e incluso sin la prueba a su disposición al respecto, mantiene la fecha de su examen de una investigación." El testimonio de la Cascada en la CPMI está prevista para los próximos 15 días. El relator de la HC es el ministro Celso de Mello.
La CPMI, que cuenta con cascada Carlos como uno de su investigación principal, cuyo objetivo es investigar, dentro de 180 días, presuntas prácticas delictivas descubiertas por las operaciones de "Las Vegas" y "Monte Carlo", realizado por la Policía Federal, con la participación del empresario, y lo remitirá a la fiscalía sus conclusiones, que promueve la responsabilidad civil o penal de los delincuentes.
El acceso a los datos
En HC, los abogados argumentan que la CPMI Cascada quieren escuchar la versión del empresario para "evaluar la evidencia de que tal vez él quiere hacer con el fin de asegurar la defensa contradictoria y llena".
Sin embargo, de acuerdo con ellos, como se escucha en la calidad de la investigación, "es imperativo que Carlos Augusto y sus abogados saben de antemano todas las pruebas que pueden servir de sustrato a las preguntas que seguramente serán abordados por los legisladores." Y, de acuerdo a la defensa, "entre las pruebas, ni es necesario hacer hincapié en que, necesariamente, se cosechan en las operaciones a que se refiere a Las Vegas y Monte Carlo." Por otra parte, la defensa también se menciona, entre esas pruebas, las conversaciones telefónicas de cerca las operaciones de Monte Carlo las autoridades pertinentes que tengan la prerrogativa del foro.
Negativo
Los abogados de informe de la cascada que, el pasado lunes, y las pruebas necesarias para pedir el aplazamiento de la audiencia de la cascada por la CPMI, pero ayer (10) la solicitud fue negada por el presidente de dicha comisión de investigación. Como abogados de la defensa, el empresario es "incapaz de cumplir con la totalidad que pesa en su contra."
Así, mientras que la segunda defensa, "si usted decide silenciar, perder una valiosa oportunidad no sólo para deconstruir la sospecha que pesa sobre sus hombros, sino también para esclarecer los hechos que han causado tanto ruido." Sin embargo, incluso los abogados, "de todo tipo, para decidir si hablar o callar, primero tiene que saber lo que se trata de ti."
Mandato
Por lo tanto, abogados piden orden judicial cascada que ha de darse al presidente de la CPMI que hasta que el juicio sobre el fondo de la HC ya presentada en la Corte Suprema, posponer el rumor del empresario, que "no está obligado, antes de ser conscientes de evidencia lo relacionado a permanecer en silencio en contra de sus intereses legítimos, o para presentar su versión de los hechos y las pruebas no lo sé bien. "
La defensa señala que la autorización de la no asistencia a la CPI ha sido deliberado en otras ocasiones por el Tribunal Supremo, como ocurrió en HC 96.549, 98.685, 104.098, 87.230, 79.441 y 80.539.
En esencia, el orden se aplica para la adjudicación que se dará a senador Rego vital de permitir que los abogados Cascada ", en un plazo razonable antes de su testimonio de oídas, compulsar y copiar todas las operaciones materiales de Las Vegas y Monte Carlo, que se encuentra en la CPMI ".

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