SALVE O RIO CANHOEIRA, ELE SOFRE COM A FALTA DE OXIGÊNIO E OS PEIXES ESTÃO MORRENDO!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

FRASES DO ESCRITOR JORGE AMADO


"Mas creio que na França há mais respeito pela privacidade das pessoas. No Brasil existe carinho, muito carinho, nenhum respeito." Obs.: Em 1995, sobre sua mudança para Paris em busca de tranqüilidade para escrever um novo romance. 

"Acho que o socialismo é o futuro. A queda do muro significou o fim de ditaduras medonhas, que existiam em nome do comunismo, mas não eram comunismo na realidade. Acredito no avanço do homem em direção a um futuro melhor." Obs.: Em 1995, quando perguntado se continuava comunista. 

"Nossas elites são, de fato, extremamente preconceituosas, não merecem grande atenção." Obs.: Sobre o preconceito das elites intelectuais brasileiras com relação à sua obra. 

"A vida me deu mais do que pedi e mereci. Não me falta nada. Tenho Zélia e isso me basta." Obs.: Em 1996, ao completar 84 anos.
"Aceitei o convite com muita satisfação. O Cacá é um diretor muito talentoso. A Sônia é minha filha três vezes." Obs.: Sobre sua participação no filme "Tieta", estrelado por Sônia Braga. 

"Que prêmio a mais pode querer um escritor cuja obra é lida em mais de 30 idiomas." Obs.: Em 1997, sobre o fato de nunca ter ganho o Prêmio Nobel. 

"Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo e acho que a literatura tem uma grande importância." 

"Pode haver muita deficiência no livro de um jovem, mas haverá também nele uma coisa fundamental - a força da juventude." 

"A juventude é um bem imenso que você não prolonga. A juventude se acaba, nem que você queira iludir-se com esse negócio de jovem de espírito. Jovem é jovem, ponto final." Obs.: Em 1988, sobre escrever menos conforme o avanço da idade. 

"Nenhum crítico ensina ninguém a fazer romance." Obs.: Em 1988, quando perguntado se aprendeu alguma coisa com a crítica. 

"Hoje, ser de outra religião que não a católica é um negócio ótimo, você até pode ser proprietário de rede de televisão..." Obs.: Em 1991, sobre lei de sua autoria, garantindo liberdade de culto quando deputado constituinte em 1946. 

"Quando você morre em um país sem memória, imediatamente eles te esquecem. Quando eu morrer, vou passar uns 20 anos esquecido." Obs.: Em 1991, sobre o ostracismo da obra de Érico Veríssimo e a produção literária brasileira atual. 

"Não acredito em literatura latino-americana, acho este termo muito colonialista. Mas cada país do continente tem sua literatura, muito boa, por sinal." 

"É necessário que os países do Primeiro Mundo entendam que é preciso preservar também cidades como Salvador, não apenas Roma ou Paris." Obs.: Em 1991, sobre a má conservação do Pelourinho em Salvador. 

"Mas enquanto houver miséria, enquanto houver Terceiro Mundo, pode ter certeza, meu amigo, que não haverá paz no mundo." 

"Acho que o mais terrível foi a degradação do caráter. Em relação a duas coisas. Você teve a tortura. Em segundo lugar, a ditadura institucionalizou a corrupção. Hoje, esse mal faz parte dos costumes." Obs.: Em 1992, sobre as conseqüências da ditadura no Brasil. 

"Mais difícil do que publicar um livro é escrever um bom livro." Obs.: Sobre a dificuldade de publicação para um jovem autor.
"Um escritor aos 80 anos está começando a aprender a escrever." Obs.: Ao completar 80 anos, sobre o ofício de escrever. 

"Sou filho da cultura popular da Bahia e da cultura francesa. Esta é uma das minhas misturas." Obs.: Em 1992, sobre a exposição em sua homenagem no Centro Georges Pompidou, em Paris.

Nenhum comentário:

Postar um comentário