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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nelson Rodrigues

Se vivo estivesse Nelson completaria hoje 100 manos


Nelson Rodrigues nasceu da cidade do Recife - PE, em 23 de agosto de 1912, quinto filho dos catorze que o casal Maria Esther Falcão e o jornalista Mário Rodrigues puseram no mundo. Os nascidos no Recife, além do biografado, foram Milton, Roberto, Mário Filho, Stella e Joffre. No Rio de Janeiro nasceram os outros oito: Maria Clara, Augustinho, Irene, Paulo, Helena, Dorinha, Elsinha e Dulcinha.

Seu pai, deputado e jornalista do Jornal do Recife, por problemas políticos resolve se  mudar para o Rio de Janeiro, onde vem trabalhar como redator parlamentar do jornal Correio da Manhã. Em julho de 1916, d. Maria Esther e filhos chegam ao Rio de Janeiro num vapor do Lloyd.

Nelson inicia sua carreira jornalística em 29 de dezembro de 1925, como repórter de polícia, ganhando trinta mil réis por mês. Tinha treze anos e meio, era alto, magro e seus cabelos eram indomáveis. Embora fosse filho do patrão, teve que comprar calças compridas para impor respeito aos colegas de redação.

Em 26 de dezembro de 1929 o jornal estampa matéria, na primeira página, sobre o desquite de Sylvia e José Thibau Jr. Foi a fórmula encontrada para o diário não sair sem assunto, já que era o primeiro dia após o natal. No dia 27, pela manhã, Sylvia entra na redação da Crítica procurando por Mário Rodrigues. Não o encontrando, pede para falar com seu filho Roberto e dá-lhe um tiro no estômago. Nelson viu e ouviu aquilo tudo. Com dezessete anos e quatro meses, era a primeira cena de violência brutal que presenciava. Seu irmão faleceu no dia 29.

Nelson trabalhou alguns meses no jornal O Tempo. Joffre foi para A Nota, onde já trabalhava o outro irmão, Milton. O escritor era chamado de "filósofo" pelos colegas de O Globo, tinha um aspecto desleixado, um só terno e não vestia meias por não tê-las. Com a ajuda de Mário Martins e o beneplácito de Roberto Marinho, Mário Filho lança seu jornal, Mundo Esportivo, justo no fim do campeonato de futebol. Sem ter assunto, inventaram algo que seria uma mina de dinheiro anos depois: o concurso das escolas de samba.

Em 1932 o autor teve sua carteira assinada em O Globo, um ano após começar a trabalhar naquele diário, com um ordenado de quinhentos mil réis por mês. Entregava todo o dinheiro para sua mãe e recebia uns trocados de volta para comprar seus cigarros (média de quatro carteiras por dia). Em compensação, economizava pois voltava de carona com o "Dr. Roberto" para casa. Para arranjar mais algum dinheiro, trabalhou como redator da firma Ponce & Irmão, distribuidora no Rio dos filmes da RKO Radio Pictures. Criava textos para os anúncios dos filmes nos jornais.

Em abril de 1936, a terrível doença atacou seu irmão Joffre, com 21 anos, que foi levado para o Sanatório em Correias - RJ. Nelson ficou a seu lado durante sete meses. No dia 16 de dezembro de 1936 Joffre faleceu.

Em 1937 a redação do jornal só tinha homens. Após muita conversa Roberto Marinho concordou em contratar Elza Bretanha, apadrinhada do diretor administrativo, como secretária de Henrique Tavares, gerente de O Globo Juvenil. Voltando de sua segunda estada em Campos de Jordão, Nelson foi informado da presença de Elza, "dezenove anos, moradora do Estácio e dura na queda." Ele, então, sentenciou: "Está no papo." Errou.

No meio do ano de 1941 escreveu sua primeira peça, A mulher sem pecado. Nessa época as peças ficavam, no máximo, duas semanas em cartaz. Nelson oferece sua peça para dois grandes artistas de então: Dulcina e Jaime Costa, mas eles a recusam. O autor, necessitando de dinheiro, começou a se mexer: submeteu a peça a Henrique Pongetti, Carlos Drummond de Andrade e ao crítico Álvaro Lins. Mas não conseguiu encená-la.

Em janeiro de 1943 Nelson escreve sua segunda peça teatral: Vestido de Noiva. Elza, sua mulher, fez mais de vinte cópias datilografadas para serem entregues a jornalistas, críticos e amigos. 

Nos dois últimos meses de 1945 e nos dois primeiros meses de 1946 o grupo "Os Comediantes" encenou Vestido de noiva e A mulher sem pecado no Teatro Phoenix, com lotação esgotada. Começa a escrever, então, Álbum de família. Em fevereiro de 1946 o texto é submetido à censura federal e os censores ficam de cabelos em pé. A peça foi proibida de ser encenada. As opiniões se dividiam entre os intelectuais, os críticos e os jornalistas da época, uns a favor da liberação outros contra. Venceram os contra, pois a peça só foi liberada em 1965 e levada pela primeira vez em julho de 1967.
Outro sucesso de 1946 foi a publicação de Minha Vida, uma "autobiografia" de Suzana Flag. Como das vezes anteriores, além de publicada em O Jornal, virou livro e vendeu horrores.

Anjo negro, estréia em abril de 1948. Como sempre, gerou comentários polêmicos. Os ganhos com a peça permitiram que o autor comprasse uma casa no Andaraí, que teve parte financiada no IAPC (Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários). Nelson tinha 36 anos e ficara livre do aluguel. Senhora dos afogados é proibida em janeiro de 1948. Com duas peças interditadas, o autor luta como um mouro para tentar liberá-las. Não conseguindo, escreve Dorotéia, em 1949, que muitos consideram seu melhor trabalho teatral.

Ainda em 1948 é publicado mais um folhetim, Núpcias de fogo, ainda como Suzana Flag.
com o rabo entre as pernas para casa. Seu romance com Nonoca terminou ali.
Em 1949 Freddy Chateaubriand vai comandar o jornal "Diário da Noite" e leva Nelson consigo. Para trás fica Suzana Flag, que o autor não agüentava mais. Em seu lugar surgiu Myrna, a nova máscara feminina do biografado. A diferença é que Myrna respondia a cartas de leitoras.

Nelson escreveu a comédia Dorotéia para Nonoca. Foram duas as estréias como atrizes: de Nonoca e da irmã do autor, Dulcinha, aos 21 anos, no papel de Das Dores. Com medo de que a censura o atingisse novamente, o autor submeteu-lhe o texto como sendo um "original de Walter Paíno" — cunhado de Nonoca. A peça foi aprovada e estreou no dia 07 de março de 1950. Ao fim da apresentação, metade da platéia (onde estavam os convidados) aplaudiu e a outra saiu calada. Ficou 13 dias em  cartaz.

Em 1950 o autor dá adeus a Freddy Chateaubriand e aos "Diários Associados" e fica esperando convites de outros jornais. Ficou um ano esperando... Nesse período, salvam a família as economias de Elza e um "bico" no Jornal dos Sportes de seu irmão Mário Filho. No ano seguinte sai do buraco e vai para a Última Hora e "A vida como ela é...".  Começou com um salário de dez mil cruzeiros, considerado não tão ruim, tendo em vista seu baixíssimo prestígio naquela época.

Em junho Nelson estréia uma nova peça, "Valsa nº. 6", um monólogo estrelado por sua irmã Dulcinha. Ficou quatro meses em cartaz e foi outra desilusão para seu autor.
maciçamente a surra, Nelson concluiu: "Toda mulher gosta de apanhar".

Em 08 de junho de 1953 estréia no Teatro Municipal do Rio a peça "A falecida". Chamada de "tragédia carioca" era, na verdade, uma comédia. Foi escrita em 26 dias. Nessa época Nelson mantinha um romance com Yolanda, secretária de um radialista da rádio Mayrink Veiga. Esse caso durou cinco anos e rendeu três filhos: Maria Lúcia, Sônia e Paulo César, que ele não reconheceu como seus. Com tudo isso acontecendo, o autor produziu o último folhetim de "Suzana Flag", que chamou-se "A mentira" e foi publicado no semanário "Flan", lançado por S. Wainer.

Em março de 1955 a família Rodrigues ganha uma ação contra o governo de indenização pela destruição do jornal "Crítica". Em 1956 recebem o equivalente a US$1.800.000,00. A parte que coube ao autor foi utilizada na compra de um apartamento em Teresópolis em nome dos filhos e de um carro para Elza. O que sobrou, investiu no teatro.

"Perdoa-me por me traíres" teve, também, problemas de liberação com a censura, em 1957 — sofreu cortes. Outra surpresa ocorreu na estréia: Nelson interpretava o personagem Raul. Mais uma vez as vaias e os que aplaudiam pediam para o autor falar. Ele não se fez de rogado: "BURROS! ZEBUS!". Ninguém esperava, mas aconteceu: um tiro! Na discussão entre prós e contras, o vereador Wilson Leite Passos sacou de seu revolver e deu um tiro para amedrontar alguém que o havia chamado de "palhaço". Tumulto geral. No dia seguinte a censura proibiria a peça.

"Viúva, porém honesta" estreou em 13 de setembro do mesmo ano. Dizem que nela o autor procurava atingir aos críticos que atacaram "Perdoa-me por me traíres". Um dos atores era Jece Valadão, cunhado do autor.

Dercy Gonçalves estréia "Dorotéia" em São Paulo. Ficou um mês em cartaz. Nelson não gostava dos "cacos" que a atriz introduzia no texto.

Em 1958 estréia "Os sete gatinhos", também com Jece Valadão no elenco. Apesar de malhar o presidente da República da época, Juscelino Kubitschek, Nelson vai até ele pedir um emprego. Consegue um cargo de tesoureiro em um instituto de aposentadoria e pensões (IAPETEC), mas é reprovado no exame de vista. Pede, então, a vaga para Elza. Juscelino queria agradar Mário Filho e a nomeia.

De agosto de 1959 a fevereiro de 1960, centenas de milhares de leitores acompanharam a história de Engraçadinha e sua família em "Asfalto Selvagem". Foram publicados dois livros, intitulados "Engraçadinha — seus amores e seus pecados dos doze aos dezoito" e "Engraçadinha — depois dos trinta".

Ainda no final de 1960 o autor entrega a Fernanda Montenegro e a seu marido Fernando Tôrres a peça "Beijo no asfalto". O espetáculo estava a um mês e meio em cartaz quando Jânio Quadros renunciou à presidência da República. Ficou sete meses em cartaz, pelo Brasil. Ela provocou a saída de Nelson da "Ultima Hora", pois nela fazia referências pouco positivas à imagem do jornal. Voltou ao "Diário da Noite" com "A vida como ela é" e, após dez meses, em julho de 1962, foi para "O Globo", com a coluna de futebol, "À sombra das chuteiras imortais".

Nelson escreve "Anti-Nelson Rodrigues" no final de 1973. Em 1974, a peça fazia bela carreira no teatro do Serviço Nacional do Teatro. O autor faz alguns exames e é levado de imediato para São Paulo para ser operado de um aneurisma da aorta. Passou por duas operações, quase morreu, retornou ao Rio e, apesar de terminantemente proibido pelo médico, voltou a fumar. Em abril de 1977 é internado com uma arritmia ventricular grave e nova insuficiência respiratória. Elza volta para casa e voltam a viver juntos. Na verdade, já se encontravam há tempos quase todas as noites no restaurante "O bigode do meu tio", em Vila Isabel, de propriedade de Joffre.

O autor escreveu sua grande e última peça — "A Serpente" — em meados de 1979, pouco antes de seu filho Nelsinho iniciar greve de fome com treze companheiros, os últimos presos políticos cariocas, com a finalidade de transformar a anistia ampla em anistia total e irrestrita. Finalmente, no dia 23 de agosto, dia do aniversário do autor, Nelsinho é autorizado a deixar a prisão e assistir ao nascimento da filha Cristiana. No dia 16 de outubro Nelsinho recebeu a liberdade condicional mas não pode ver seu pai: estava inconsciente no hospital Pró-Cardiaco.

Nelson Rodrigues faleceu na manhã do dia 21 de dezembro de 1980, um domingo. No fim da tarde daquele dia ele faria treze pontos na loteria esportiva, num "bolo" com seu irmão Augusto e alguns amigos de "O Globo". 

 Livros:
Romances:
- Meu destino é pecar,"O Jornal" - 1944 / "Edições O Cruzeiro" - 1944 (como "Suzana Flag")

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Escravas do amor, "O Jornal" - 1944 / "Edições O Cruzeiro" - 1946 (como "Suzana Flag")

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Minha vida, "O Jornal" - 1946 / "Edições O Cruzeiro" - 1946 (como "Suzana Flag")

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Núpcias de fogo, "O Jornal" - 1948. Inédito em livro. (como "Suzana Flag")

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A mulher que amou demais, "Diário da Noite" - 1949. Inédito em livro. (Como Myrna)

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O homem proibido, "Última Hora" - 1951.  "Editora Nova Fronteira", Rio, 1981 (como Suzana Flag).

-
A mentira, "Flan" - 1953. Inédito em livro. (Como Suzana Flag).

- Asfalto selvagem, "Ultima Hora" - 1959-60. J.Ozon Editor, Rio, 1960. Dois volumes. (Como Nelson Rodrigues)

- O casamento, Editora Guanabara, Rio, 1966 (como Nelson Rodrigues).

-
Asfalto selvagem - Engraçadinha: seus amores e pecados, "Companhia das Letras", São Paulo.

- Núpcias de fogo, "Companhia das Letras", São Paulo. (como Suzana Flag).
Contos:
- Cem contos escolhidos - A vida como ela é..., J. Ozon Editor, Rio, 1961. Dois volumes.

- Elas gostam de apanhar, "Bloch Editores", Rio, 1974.

-
A vida como ela é — O homem fiel e outros contos, "Companhia das Letras", São Paulo, 1992. Seleção: Ruy Castro.

-
A dama do lotação e outros contos e crônicas, "Companhia das Letras", São Paulo.

- A coroa de orquídeas, "Companhia das Letras", São Paulo.
Crônicas:
- Memórias de Nelson Rodrigues, "Correio da Manhã" / "Edições Correio da Manhã", Rio, 1967.

-
O óbvio ululante, "O Globo" / "Editora Eldorado", Rio, 1968.

-
A cabra vadia, "O Globo" / "Editora Eldorado", Rio, 1970.

- O reacionário, "Correio da Manhã" e "O Globo" / "Editora Record", Rio, 1977.

-
O óbvio ululante — Primeiras confissões, "Companhia das Letras", São Paulo, 1993. Seleção: Ruy Castro.

-
O remador de Ben-Hur - Confissões culturais, "Companhia das Letras", São Paulo.

-
A cabra vadia - Novas confissões, "Companhia das Letras", São Paulo.

-
O reacionário - Memórias e Confissões, "Companhia das Letras", São Paulo.

- A pátria sem chuteiras - Novas crônicas de futebol, "Companhia das Letras", São Paulo.

- A menina sem estrela - Memórias, "Companhia das Letras", São Paulo.

- À sombra das chuteiras imortais - Crônicas de Futebol, "Companhia das Letras", São Paulo.

- A mulher do próximo, "Companhia das Letras", São Paulo.
FRASES:
- Flor de obsessão: as 1000 melhores frases de Nelson Rodrigues, "Companhia das Letras", São Paulo, 1997, seleção e organização: Ruy Castro.
Teatro:
- Teatro completo, "Editora Nova Fronteira", Rio, 1981-89. Quatro volumes. Organização e prefácios de Sábato Magaldi.
Peças:
- A mulher sem pecado, 1941 - Direção Rodolfo Mayer

- Vestido de noiva, 1943 - Direção: Ziembinski

- Álbum de família, 1946 - Direção: Kleber Santos

- Anjo negro, 1947 - Direção: Ziembinski

- Senhora dos afogados, 1947 - Direção: Bibi Ferreira

- Dorotéia, 1949 - Direção: Ziembinski

- Valsa nº.6, 1951 - Direção: Henriette Morineau

- A falecida, 1953 - Direção: José Maria Monteiro

- Perdoa-me por me traíres, 1957 - Direção: Léo Júsi.

- Viúva, porém honesta, 1957 - Direção: Willy Keller

- Os sete gatinhos, 1958 - Direção: Willy Keller

- Boca de Ouro, 1959 - Direção: José Renato.

- Beijo no asfalto, 1960 - Direção: Fernando Tôrres.

- Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária, 1962 - Direção Martim Gonçalves.

- Toda nudez será castigada, 1965 - Direção: Ziembinski

- Anti-Nelson Rodrigues, 1973 - Direção: Paulo César Pereio

- A serpente, 1978 - Direção: Marcos Flaksman
Obs.- as peças de Nelson Rodrigues vêm sendo encenadas por diversas companhias teatrais em todo o Brasil até esta data. 
Novelas de TV:
- A morta no espelho, TV Rio, 1963
- Sonho de amor, TV Rio, 1964
- O desconhecido, TV Rio, 1964
FILMES:
- Somos dois, 1950
- Meu destino é pecar, 1952
- Mulheres e milhões, 1961
- Boca de Ouro, 1962
- Meu nome é Pelé, 1963
- Bonitinha, mas ordinária, 1963
- Asfalto selvagem, 1964
- A falecida, 1965
- O beijo, 1966
- Engraçadinha depois dos trinta, 1966
- Toda nudez será castigada, 1973
- O casamento, 1975
- A dama do lotação, 1978
- Os sete gatinhos, 1980
- O beijo no asfalto, 1980
- Bonitinha, mas ordinária, 1980
- Álbum de família, 1981
- Engraçadinha, 1981
- Perdoa-me por me traíres, 1983
- Boca de Ouro, 1990.
Sobre o Autor:
- O teatro de Nelson Rodrigues: uma realidade em agonia, Ronaldo Lima Lins, Editora Francisco Alves/MEC, Rio, 1979.

- O teatro brasileiro moderno, Décio de Almeida Prado, Editora Perspectiva/USP, São Paulo, 1988.

- Nelson Rodrigues - Dramaturgia e Encenações, Sabato Magaldi, Editora Perspectiva/USP, São Paulo, 1987.

- Nelson Rodrigues - Expressionista, Eudinir Fraga, Ed. Atelier, S.Paulo.

-
Nelson Rodrigues, meu irmão, Stella Rodrigues, José Olympio Editora, Rio, 1986.

-
Nelson Rodrigues: Flor de Obsessão, Carlos Vogt e Berta Waldman, Editora Brasiliense, São Paulo, 1985.

-
Amor em segredo - As histórias infiéis que vivi com meu pai, Nelson Rodrigues, Sônia Rodrigues, Editora Agir, Rio de Janeiro, 2005.

Os dados acima foram extraídos de sites na internet, livros do autor e, em especial, do livro "Anjo Pornográfico", escrito por Ruy Castro para a Companhia das Letras, São Paulo, 1992, cuja leitura recomendamos.

Um comentário:

  1. Parabenizo a página pela excelente matéria, pena que uma fera do quilate de Nelson Rodrigues, só surge uma em cada século ou mais.

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