Plenário do Supremo Tribunal Federal
Com a definição dos votos sobre o Banco Rural, 8 dos 37 réus
do processo já foram condenados, sendo os três do banco e cinco deles na
análise do item sobre desvio de recursos públicos: o deputado e ex-presidente
da Câmara João Paulo Cunha, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato,
Marcos Valério e os sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
Além de Ayanna Tenório, foi absolvido o ex-ministro Luiz
Gushiken.
Próximo item
O Supremo começará a julgar, na próxima segunda-feira (10) o
item da denúncia sobre lavagem de dinheiro envolvendo réus do núcleo
operacional e do núcleo financeiro.
São novamente acusados nessa etapa os quatro integrantes da cúpula
do Banco Rural, Marcos Valério e seus sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Três réus que ainda não tiveram condutas analisadas serão
julgados: Rogério Tolentino, apontado como sócio de Valério, e as
ex-funcionárias de Marcos Valério Simone Vasconcelos e Geiza Dias.
As acusações
Segundo a denúncia, o Banco Rural repassou R$ 29 milhões às
empresas de Marcos Valério e R$ 3 milhões ao PT por meio de empréstimos
fictícios.
Para o MP, Kátia e Salgado autorizaram empréstimos sem
analisar as garantias. Ainda conforme a Procuradoria, Ayanna Tenório autorizou
a renovação de empréstimos, e Samarane omitiu do sistema do Banco Central os
dados sobre os saques de dinheiro feitos pelo grupo de Valério.
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