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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

RAIOS ASCENDENTES NO BRASIL

Poucos países têm registros do fenômeno, que é raríssimo

Fazendo o caminho inverso dos raios normais, que se originam nas nuvens e descem até o chão, os raios ascendentes sobem de pontos próximos da superfície para o céu

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou pela primeira vez imagens de raios ascendentes no Brasil. Até então, nunca havia sido documentada a incidência de raios deste tipo no País.

A captura dos raios ascendentes foi feita emuma das torres situadas sobre o Pico do Jaraguá, na cidade de São Paulo. De acordo com o Elat, foram registrados mais quatro deles em menos de 20 minutos de espera.

Diferente da maioria dos raios normais (99%), que vêm das nuvens para o solo, os raios ascendentes (1%) fazem o caminho inverso, partindo de algum ponto da superfície. Em lugares altos, esta regra se inverte, sendo que os raios que se originam das nuvens se tornam minoria.

De acordo com os pesquisadores, a incidência de raios ascendentes é ocasionada por alterações ambientais produzidas pela atividade humana e se originam em locais muito altos, como torres de telecomunicação, ou para-raios de edifícios.

O estudo deste tipo de raio pode ajudar os pesquisadores a mapear as áreas em que ele ocorre e impedir grandes prejuízos por conta do fenômeno. Poucos países obtiveram imagens deste fenômeno, entre eles os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e a Áustria. Ainda assim, há pouco conhecimento sobre a física e as características dos raios ascendentes, o que torna este registro ainda mais importante para as pesquisas.

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